Gente, deixei um recadinho no final pedindo a opinião de vocês, leiam até o final ;)
POV JENNA
*1 ANO DEPOIS*
- Você precisava fazer esse show todo? – Eu falava com a voz doce com a dona dos olhos amendoados deitada em um pequeno colchonete fino que ficava sobre o móvel, enquanto eu pegava suas perninhas e colocava dentro do macacão quentinho – era só água, e nem estava gelada, assim vão achar que eu estou maltratando você.
O pequeno serzinho diante de mim resmungou igual a um filhotinho de gato.
- Minha gatinha – Ela mexia os bracinhos e as perninhas vagarosamente, a boquinha abrindo e fechando, fazendo um biquinho lindo, pelo qual eu era apaixonada.
Ela começou a se irritar e quando terminei de fechar seu macacãozinho ela já estava chorando.
- Não, não, não – Coloquei ela no colo e senti o cheirinho da sua cabeça – já vamos comer, já vamos comer.
A porta do quartinho infantil abril vagarosamente e vi minha mãe segurando uma mamadeira pequena.
- Você já está irritada de novo – minha mãe falava com uma voz dengosa – pronto, vovó já trouxe o que você quer.
- Obrigada, mãe – peguei a mamadeira e sentei na poltrona.
- Deixa eu ajudar vocês – Ela colocou a almofada ao redor da minha cintura e eu apoiei a pequena e logo dei a mamadeira – Como foi essa noite? – Minha mãe perguntou indo até o trocador e organizou as coisas que eu usei para trocar a minha filha.
- Complicada – respirei fundo – mãe, eu acho que ela não dormiu uma hora completa essa noite.
- Teve cólica?
- Um pouco, não foi igual aquela noite.
- Você e a Emma deveriam ter me chamado, ou chamado a Nicole. Eu estava conversando com ela esses dias e ela concorda comigo que deveríamos ficar aqui a noite também.
- Claro que não, mãe, vocês duas têm um monte de coisas para fazer, só o fato de vir aqui durante o dia vocês já ajudam muito. A gente tá dando conta.
- A Emma está descansando?
- Tá, ela tirou o leite e mandei ela descansar. Ela tá virada, eu também estou, mas...
- Mas ela está amamentando, precisa descansar.
- E para completar essa pessoinha ainda não conseguiu pegar o peito direito – minha mãe fez uma careta.
- Tá muito machucado?
- Demais – foi minha vez de fazer a careta – tem dias que a amamentação é uma prova de resistência. A Emma chora de dor, ela chora porque ainda tá com fome e quando fica agitada não quer pegar a mamadeira, eu choro porque fico desesperada – respirei fundo – é complicado.
Escutei a campainha soar longe.
- Mãe, acho que é o Hunter e o Fielder, a gente combinou deles virem para conhecermos a bebê. Você abre a porta para mim e pede para eles subirem?
- Claro, meu amor. Vou aproveitar que eles chegaram e já vou, tá? – Ela beijou o topo da minha cabeça – qualquer coisa, me liguem, entendeu?
- Tá mãe – revirei os olhos.
- Ah e eu fiz uma sopinha de abóbora para vocês, tá bom?
- Obrigada, mãe – mandei um beijo para ela e sorri.
- Tchau princesa da avó, toma de conta das suas mamães para mim, tá? – Ela falou esfregando a coxa da pequena – Qualquer coisa liga que a vovó vem correndo.
- Ah ela vai ligar sim – eu ri.
Minha mãe saiu do quarto e eu dei atenção para a pequena nos meus braços, que tinham os grandes olhos amendoados vidrados em mim. Todo mundo que já a conheceu, falou a mesma coisa: ela era a minha cópia. Eu e Emma tivemos o cuidado de escolher um doador que mais se assemelhasse com as características da família Myers, cor de pele, cabelo, olhos, altura, até mesmo tipo sanguíneo, mas nenhuma dessas características parecia ter se destacado nela. Talvez o tom da pele que era um ou dois tons mais claro que o meu.
- Oi – ouvi a voz rouca de sono da Emma e olhei para a porta.
- Olha, mamãe acordou – Emma sorriu e veio até mim, levantei meu rosto e ela me deu um selinho – conseguiu descansar?
- Consegui. E como estão as coisas aqui?
Olhei para e bebê em meus braços e o líquido branca finalizando na mamadeira.
- Tudo certinho – tirei a mamadeira e coloquei na mesinha ao lado da poltrona onde ficava um abajur – alimentada.
- Me dá ela, deixa eu fazer ela arrotar – Emma pegou ela dos meus braços e colocou em seu ombro, andando de um lado para o outro dando batidinhas em suas costas – Natalie já foi?
- Acabou de sair – levantei da poltrona – Hunter e Fielder acabaram de chegar, pedi dela para abrir a porta e ela depois já ia embora.
- Oi, a gente pode entrar? – Hunter empurrou a porta entreaberta.
- Olha quem chegou – falei sorrindo olhando para a porta.
- E aí, meus amores – Hunter entrou e me abraçou – cadê a pequena? Deixa eu ver.
- Lavou as mãos? – Emma perguntou estreitando os olhos.
- Me respeita que agora eu sou pai, eu sei a importância de uma mão lavada.
Emma entregou a pequena para ele que fez uma cara de dó.
- Meu Deus do Céu, Fielder, nem pesa – Ele segurava a minha filha deitada em seus braços – parece um filhotinho de gato, tem nem peso de gente, igual a mamãe Jenna – Todos riram, e eu fiz cara de brava para o meu amigo.
Peguei a mãozinha da minha filha e dobrei os dedinhos dela, deixando o do meio erguido.
- Tomar no cu, tio Hunter – fiz uma voz infantil
- Jenna – Emma me repreendeu – e essa outra princesa?
Emma deu um passo na direção do Fielder, esticando as mãos para a bebê de cinco meses que estava nos braços dele, sentada, virada para frente.
- Emma, Jenna, essa é a nossa filha Shanti – Fielder falou orgulhoso.
- Oi Shanti, eu sou a titia Emma, a mais legal. Essa é a titia Jenna, a mais louquinha.
Emma falou para a menina de traços indianos bem fortes, a pele amendoada e grandes olhos pretos, os cabelos eram escuros, lisos e de fios grossos, ela vestia um vestidinho azul e um lacinho da mesma cor presa nos cabelos.
- Olha Shanti – eu falei quando todos nós nos aproximamos para perto de Hunter – essa é a sua amiguinha, Ellie June, vocês vão viver muitas coisas juntas, igual a gente viveu com os seus papais.
Hunter sorriu e me deu um beijo na cabeça.
- Lembra quando a gente tava no telhado em Bucareste, com a Naomi, e eu te falei que a gente ia terminar exatamente assim.
- Lembro – falei sorrindo e eu lembrava de cada detalhe daquela história que antes parecia absurda – vocês só erraram no nome né. Ava e Blake... nada a ver.
- Do que vocês estão falando? – Emma olhou para mim parecendo confusa – quem é Ava e Blake?
- Nada não, amor – sorri e beijei seu rosto – loucuras da cabeça do Hunter e da Naomi.
**********
Agora sim! FIM! kkkkk
Gente, obrigada pela companhia de vocês durante essa fic, até quem ficou quietinho só lendo.
Estou com uma ideia de continuação dessa fic, quero saber se vocês concordam, ou se é devaneio da minha cabeça: estou pensando em fazer uma fic com a Ellie adolescente. Boa ideia ou péssima ideia? Oq acham?
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Era uma vez na Romênia
Fiksi PenggemarEssa história começa em 2033, mas um passo importante nas vidas de Jenna Ortega e Emma Myers vai fazer com que as duas relembrem do passado quando se conheceram no set de Wandinha.