Capítulo 17

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narrador

saindo da loja de brinquedos, o casal decidiu que era hora de ir embora pois a pequena S/n já estava cansada. Então, chegando no estacionamento, Janja guardava as compras no porta malas com a ajuda da filha enquanto Lula ligava o carro, tendo a estranha sensação de estar sendo observado, ou talvez apenas não estava acostumado a sair sem os seguranças. Em questão de minutos eles já estavam adentrando o Alvorada e, depois de guardar o carro, pegaram as sacolas e entraram no imponente palácio, rumo a ala residencial situada no segundo andar.

J: filha, coloque a sua boneca nova junto com as outras, por favor

S/n: tá bom, mamãe. E as roupas?

J: nós vamos guardar depois do jantar

S/n: tá bom, eu vou guardar minha boneca e tomar um banho ― sai ―

J: muito bem, mocinha! ― sorri ―

L: eu acho que estamos mimando ela demais, amor... ― a abraça por trás ―

J: você tem razão, eu tô tão preocupada em ser uma boa mãe que exagerei nos mimos...

L: e eu como pai experimente deveria ter percebido isso...

J: não precisa se culpar tanto, faz muito tempo que você não tinha a experiência de ser pai de uma criança ― repousa as mãos no peito dele ―

L: você tá certa, Janjinha

a mulher sorri levemente e dá um selinho no marido.

J: vem, me ajuda a preparar aquela macarronada que você adora ― pega uma panela ― já que a Elza tá de folga essa semana, eu faço o jantar e você não vai escapar de ser meu ajudante

L: tudo bem, Chef Janja

J: bobo! ― ri com os olhos brilhando ―

Entre risadas, carinhos e beijos, Janja e Lula fizeram o jantar juntos. Mesmo com a rotina corrida, eles aproveitavam esses momentos que tinham juntos, e, como Elza teve que se afastar dos serviços como empregada pra cuidar de sua mãe adoentada, a socióloga e o presidente viram nessa semana livre uma oportuidade de retomar antigos hábitos que tinham antes da vida corrida de presidente e primeira dama. Com tantas reuniões, compromissos e eventos de trabalho acaba não sobrando tempo pra tais hábitos.

J: filha, o jantar tá pronto!

S/n: tô indo, mãe! — entra na cozinha e senta à mesa —

J: seu pai me ajudou a fazer a comida, espero que esteja bom

L: ei! Eu sou um ajudante bom!

S/n: — prova a macarronada — tá muito bom!

L: eu disse

J: tá vendo, filha? Seu pai é um bobo

Depois do Jantar, os três assistiram um filme juntos e Janja foi colocar a filha pra dormir.

S/n: conta uma história, mãe?

J: conto — sorri e deita na cama — vem aqui

S/n sorri e deita, repousando a cabeça no peito da mãe. Janja fazia um leve cafuné nos cabelos da filha enquanto contava a história da Cinderela pra menina.

J: e fim... — beija o topo da cabeça dela — boa noite, pequena

S/n: eu te amo, mãe...

J: eu também te amo, meu amor...









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adotada pela primeira dama ● Janja and youOnde histórias criam vida. Descubra agora