capítulo 34

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(Algumas informações como endereços são nomes fictícios!)

Narrador

Brasília, rua Marielle Franco, 18 horas

— vocês devem estar se perguntando por que eu os chamei aqui, não é mesmo?

A mulher de estatura mediana, cabelos castanhos na altura dos ombros e muiti bem vestida toma seu lugar na mesa de madeira de escura, encarando as demais pessoas que estavam no recinto.

— o que você pretende, Michele?

Mi: boa pergunta, Luís Claúdio! — sorri — eu tenho olhos e ouvidos em todos os lugares, andei observando que todos vocês tem algo em comum

Lu: o que?

Mi: Lula e Janja juntos e felizes não agrada a nenhum de vocês, correto?

— correto!

Mi: então, Luís Claúdio, Carla, seu Antônio e Sônia, vocês aceitam em se aliar a mim em um plano pra acabar com a felicidade daquele casal ridículo?

A: e o que ganhamos com isso?

Mi: você ganha a sua filha de volta e dessa vez sem um bandido do lado dela

Lu: e eu?

Mi: você ganha o seu pai de volta, rapaz! — sorri maldosa — Carla ganha o caminho livre para ser a próxima senhora Lula, Sônia ganha seu emprego de volta definitivamente e eu vingo a morte do meu marido, pronto! Todos saem ganhando!

Lu: tentador...

Mi: o que me dizem? Topam?

Lu: tem um porém, e as crianças deles?

Mi: a pobre Janjinha vai ficar sozinha com duas filhinhas pra criar — debocha — isso me deixa tão tristinha...

Lu: mas...

So: cala a boca, garoto! Você vai ter o que o quer e ainda reclama? Eu aceito

A: eu aceito, mas com uma condição, eu quero minha filha sem nenhum arranhão — diz sério —

Lu: o meu pai também tem que sair ileso disso

Ca: eu quero garantia de que isso vai dar certo, Micheque

Mi: tá, tá, tá! Que seja, vocês vão ter tudi dentro das suas condições! Mais alguma objeção?

Lu: nenhuma

Mi: ótimo, vamos seguir com o plano... — sorri maldosamente —

Brasília, Palácio da Alvorada, 19:30

Lula entrava em seu quarto e se depara com Janja amamentando a pequena Melissa. Ele se aproxima da esposa e a beija, notando seu semblante preocupado ao afastar o rosto.

L: aconteceu alguma coisa, Janjinha?

J: tem muitas pessoas que odeiam a gente espalhadas pela cidade, eu tenho medo que aconteça algo com a gente ou com as nossas filhas...

L: não há o que temer, meu amor, nós estamos seguros — beija a testa dela —

J: eu tô com um pressentimento ruim, meu amor, pode reforçar a nossa segurança?

L: tudo que você quiser — sorri — fique tranquila, amanhã pela manhã eu falo com os nossos seguranças

J: obrigada, meu amor — o beija —

adotada pela primeira dama ● Janja and youOnde histórias criam vida. Descubra agora