Lula
Os militares do exército encontraram o lugar onde minha Janjinha está e foram resgatá-la, enquanto isso, eu fico andando de um lado pro outro, nervoso e apreensivo.
Di: desse jeito você vai abrir um buraco no chão, criatura! Se acalma!
L: eu preciso da minha Janjinha! Aqueles idiotas devem estar machucando ela!
S/n: calma, pai...— põe as mãos no braço forte do mais velho — a mamãe vai precisar da gente calmo e tranquilo, o senhor tem que se acalmar
L: esse é um momento em que eu tenho tudo, menos calma — olha pra filha — portanto, eu só vou me acalmar quando a sua mãe estiver em casa e em segurança
G: ih S/n, não adianta insistir, quando ele coloca uma coisa na cabeça não tem nada que o faça mudar de ideia
S/n: você não tá ajudando muito, tia Gleisi
So: ô Lulinha, senta aqui e toma esse chá de camomila que você não pode infartar agora, você tem um país pra governar
Si: por que você sempre perde as oportunidades de ficar calada, meu amor?
As horas se passam e nada de noticías, eu já estava ficando agoniado com toda essa espera, até que Alexandre adentra o escritório trazendo uma pasta nas mãos.
Si: até que enfim, homem!
S/n tio Xandão!
L: fala, companheiro, conseguiram alguma coisa?!
A: conseguimos resgatar a Janja, ela foi levada ao hospital. Eu apurei tudo que consegui e estou cuidando da punição dos responsáveis. Aqui tem todas as provas.
Di: graças a Deus!
L: e como a Janjinha tá?
S/n: a gente pode ir ver ela?
A: uma pergunta de cada vez — põe a pasta na mesa — bem, ela está bem abalada, mas acho que se recupera bem. E sobre vê-la, eu acho que só a família deveria ir nesse primeiro momento, ela está sensível, passou por muita coisa.
Di: coitadinha...
So: eu vou matar aquela vaca da Micheque e o corno do marido dela!
A: se acalme, senadora, as devidas providências estão sendo tomadas
(...)
Eu e S/n adentramos o hospital bastante preocupados. Estávamos na sala de espera quando um médico se aproxima segurando uma prancheta.
— parentes da paciente Rosângela Lula da Silva?
L: aqui!
S/n: a minha mãe tá bem?
— a paciente deu entrada com muitas lesões nos braços e pernas, visivelmente abalada e sentindo fortes cólicas, além de um sangramento vaginal. Nós fizemos os exames e constatamos que ela sofreu algum tipo de violência sexual ou abuso.
L: c-como assim?
— não temos como saber, exatamente... — vira a folha da prancheta — a paciente está no quarto 13, podem ir vê-la
L: obrigado
Antes que S/n me seguisse, eu segurei firme seu braço.
L: filha, eu quero um momento a sós com a sua mãe
S/n: tudo bem, eu espero aqui
Fui até o quarto e quando entrei, vi meu anjo loiro encarando a parede, perdida em pensamentos. Tentei fechar a porta sem fazer barulho, mas ela acabou percebendo a minha presença e escondeu o rosto nas cobertas.
L: meu amor... — me aproximo —
J: não... — vira o rosto de lado — não olha pra mim...eu sou uma mulher suja...
L: Janjinha, não fala assim... — srguro sua mão — eu sinto muito pelo que fizeram com você...
J: eu não sou mais aquela mulher que você amava... — tira a coberta do rosto e olha pra mim — eles me deixaram suja e nojenta...
L: isso não é verdade, você ainda é a mulher da minha vida... — acaricio sua bochecha —
J: você ainda me ama mesmo depois de tudo que aconteceu?
L: com todo o meu coração — sorrio — nada nesse mundo vai me fazer te amar menos, minha Janjinha...
Selo nossos lábios em um selinho demorado.
Querem mais do Lula com a Janja?
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adotada pela primeira dama ● Janja and you
Fanficessa história é fictícia! Os fatos narrados não são reais! (S/n = seu nome) S/N Miller é uma garotinha de 8 anos que morava com o pai, que era um homem terrível. Com medo dele, ela decidiu fugir de casa. Porém, durante suas idas e vindas pelas ruas...