capítulo 27

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(Gente, agora a S/n vai se chamar Isabela)

Dias depois

Narrador

Janja e Melissa finalmente tiveram alta do hospital, agora, iriam para casa dar início a uma nova fase da vida em família.

L: eu não me canso de dizer o quanto a Melissa é perfeita, meu amor — acaricia a cabeinha da bebê, que mamava —

J: ela é perfeita mesmo, amor... — sorri levemente — é o fruto do nosso amor, nossa caçulinha

L: eu amo vocês...

J: nós também te amamos — o beija —

Horas depois, já em casa, Janja colocou a bebê no berço e chamou Isabela para conhecer a irmãzinha.

J: filha, a sua irmãzinha tá dormindo, então não faça barulho, está bem?

Isa: sim, mamãe — caminha até o berço — ela é tão pequenininha, parece de brinquedo

J: ela é um bebezinho, meu amor

Isa: eu posso pegar ela?

J: pode sim, senta ali

Isabela senta no sofá que havia no quarto e Janja coloca a bebê nos braços dela. Isa sorri boba, segurando a irmãzinha com todo cuidado.

(...)

As horas se passaram e Gleisi e Lindenbergh vieram visitar Janja e conhecer Melissa. A loira foi uma das pessoas que mais estavam ansiosas pra chegada da pequena e até se entitulou madrinha dela.

L: companheira Gleisi! Quanto tempo!

G: como vai, presidente? Feliz com a caçulinha?

L: e como! Janjinha e eu estamos cansados, mas muito felizes

G: e falando nela, cadê a Janja?

L: ela tá lá no quartinho da Melissa, deve estar amamentando ela, vamos?

G: se não for incômodo

Gleisi e Lindenbergh acompanharam Lula até o quarto, no final do corredor. O presidente abriu a porta e se deparou com Janja conversando com Isa enquanto tinha a pequena Melissa nos braços.

G: oi amiga... — fala baixo —

J: Gleisi! Que saudade! — fala baixo —

Isa: oi tia Gleisi!

G: posso ver a Melissa?

J: claro! — mostra a bebê —

G: ela é tão linda, amiga, tem até suas covinhas — sorri boba —

Algumas horas depois, Gleisi e Lindembergh foram embora, deixando Janja e Lula descansando. A socióloga colocou a filha mais velha pra dormir, tomou um banho e estava no quarto do casal amamentando a bebê quando Lula sai do escritório em frente ao quarto com uma cara nada agradável.

J: aconteceu alguma coisa, amor?

L: aconteceu, Janjinha...

J: então me conte, meu amor — segura a bebê com um braço e pega seus óculos com a mão livre —

L: o Alexandre me ligou dizendo que o Bolsonaro quer uma reunião particular comigo

J: você não pode ir — diz séria —

L: Janjinha...

J: meu amor, nós sabemos muito bem do que esse homem é capaz, não podemos arriscar

L: eu sei, meu amor

J: Luís, você tem um país pra reconstruir, tem uma família pra me ajudar a cuidar...

L: você tem razão

J: fala com o Alexandre e diz pra outra pessoa ir no seu lugar, você ir seria suicida

L: você tá certa, meu amor, nós não podemos cair nas armações dos Bolsonaro




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adotada pela primeira dama ● Janja and youOnde histórias criam vida. Descubra agora