Capítulo 14

572 65 11
                                    

Lula

depois da briga que Luís Cláudio causou, não havia mais clima pra jantar em família e todos decidiram que era melhor ir embora. Enquanto S/n e eu acompanhávamos Lurian e Sandro até a porta, percebi que a Janjinha sumiu.

Lur: desculpa o Luís, pai, você sabe que ele é meio difícil...

L: eu sei, minha filha ― olho pros lados ― espera, cadê a Janjinha?

S/n: a mamãe deve ter ido pro quarto, pai. O senhor quer que eu vá procurar ela?

L: não, filha, fique aqui com seus irmãos, eu vou lá.

S/n: tudo bem...

subi as escadas rapidamente, quando cheguei no corredor, ouvi alguns barulhos vindo do nosso quarto, fui me aproximando e percebi que se tratavam de risadas, mais precisamente as risadas do amor da minha vida. Abri a porta do quarto com cuidado e a vi já de pijama e com os cabelos soltos, brincando com a Paris e a Resistência. sorrindo, fico parado por alguns minutos, apenas observando o anjo que casou comigo.

J: amor? Você tá aí há muito tempo? ― olha pra mim ―

L: só tempo suficiente pra me apaixonar mais ainda por você

J: desculpa eu não ter te acompanhado, eu não queria causar mais brigas e achei melhor ficar aqui brincando com a Paris e a Resistência...

L: você não teve culpa de nada, meu amor. ― acaricio sua bochecha ― eu não entendo por que o Luís Cláudio não gosta de você, você é um anjo...

J: não exagera, amor...

L: eu sou mesmo exagerado ― sorrio ―

(...)

Janja

acordei com a luz do sol batendo no meu rosto e rolei na cama, pelo espaço vazio ao meu lado, deduzo que meu marido já acordou e deve ter ido trabalhar. Me sento e ouço a porta abrir, revelando um Lula muito sorridente trazendo uma bandeja de café da manhã.

L: bom dia, meu amor!

J: bom dia... ― coço os olhos ― café na cama? O que deu em você?

L: eu só quero agradar a minha esposa, posso?

J: é claro que pode, mas eu vou ficar mal acostumada ― sorrio ― você não tá atrasado pros seus compromissos de presidente lá no Planalto?

L: pedi pra minha secretária cancelar todos, hoje eu quero passar o dia com você.

J: Luís Inácio Lula da Silva, por que tá tentando me agradar tanto? Aprontou alguma coisa?

L: você é muito desconfiada, dona Rosângela!

J: eu conheço o marido que eu tenho!

S/n: - entra no quarto - bom dia, mãe! Bom dia, pai!

J: bom dia, filha! Você por acaso sabe me dizer se o seu pai aprontou alguma coisa?

S/n: que eu saiba não, por que?

J: ele tá me agradando demais hoje

L: tá bom! Tá bom! Eu confesso! ― ergue as mãos em rendição ― eu...

.

.

.

.

O que será que ele aprontou, pessoal?










adotada pela primeira dama ● Janja and youOnde histórias criam vida. Descubra agora