capítulo 32

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Dias depois

Narrador

Os dias se passaram, Lula estava trabalhando em seu gabinete quando Vera, a secretária que voltara ao seu posto de trabalho, bate à porta.

L: pode entrar! — assina alguns papéis —

V: senhor Lula, o Rei e a Rainha da Espanha enviaram um convite — entrega um envelope —

L: e que tipo de convite seria este?

V: eles querem que o senhor e sua esposa jantem com eles esta noite, no restaurante do hotel em que estão hospedados

L: vou falar com a Janjinha, obrigado, Vera

A secretária se retira e o presidente volta ao seus trabalhos. As horas se passam, ele vai para casa e encontra a esposa brincando com a pequena Isabela. Janja tinha um sorriso largo no rosto e seus cachos dourados caindo pelos ombros.

L: cheguei, amor!

J: amor! — o beija — como foi o seu dia?

L: muito corrido, meu amor — se aproxima da filha — boa noite, princesinha

Isa: boa noite, papai! — sorri e sobe pro quarto —

Lula se aproxima da esposa e a abraça por trás.

L: amor... — beija o pescoço dela — nós fomos convidados pra jantar esta noite com o rei e a rainha da Espanha

J: o rei e a rainha? Eu acho que não tenho roupa pra isso, meu amor — ri levemente —

L: qualquer uma que você escolher vai ficar linda — beija a bochecha dela —

J: então é melhor eu ir me arrumar, ainda vou tirar leite e guardar na geladeira pra Bia dar pra Melissa

L: fica bem linda, hein? Eu vou ligar pra Bia


(...)

Janja acabou optando por um vestido rosa com mangas e colado ao corpo, uma sandália nude e sua habitual bolsa preta, fez uma maquiagem leve e colocou seu perfume Good Girl. Nos cabelos, fez seus queridos cachos.

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J: amor, como estou? — dá uma voltinha —

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J: amor, como estou? — dá uma voltinha —

L: linda como sempre — beija sua bochecha — vamos?

J: vamos — dá a mão pra ele —

Bi: bom jantar!

J: obrigada, Bia! O leite da Melissa está na geladeira e as vitaminas da Isa estão na gaveta

Bi: certo!

Janja e Lula sairam juntos. Minutos depois, o casal chega ao hotel e vai ao restaurante acompanhados dos seguranças. O rei e a rainha da espanha se levantaram para cumprimentá-los.

L: boa noite! — aperta a mão do homem —

Re: boa noite!

L: me permitam apresentar, esta é Rosângela, minha esposa

J: boa noite! — estende a mão —

Re: é um prazer, bela dama — aperta a mão dela —

Ra: boa noite, querida!

O jantar transcorreu normalmente, até que o assunto da conversa se tornou o casamento do presidente.

Re: me desculpe a indelicadeza, Lula, mas eu fiquei curioso pra saber como você decidiu se casar com a Janja

L: eu refleti muito durante o tempo em que fiquei preso, foi lá que eu tomei a desisão que casaria com minha Janjinha logo que saísse daquele lugar

J: nós nos amamos muito — sorri —

Ra: não é querendo ser indelicada, mas,    é lindo que vocês se amam e tudo, mas você não acha que pecou um pouco na escolha, Lula?

L: como assim?

Ra: é que, quando se escolhe subir a um cargo de elite como é o de presidente, ter uma primeira dama à altura do cargo é muito importante

J: onde você quer chegar com isso? — a olha —

Ra: o que quero dizer é que eu acho que você não está à altura do cargo que ocupa, querida — põe a mão sobre a dela — pelo que pude notar, você não uma primeira dama como as outras que conheci, como posso dizer...você não se encaixa no padrão das primeiras damas

J: eu...eu... — pega sua bolsa — eu vou ao banheiro, com licença — levanta e sai —

L: Janjinha... — levanta — me desculpem, eu preciso ir atrás dela

Lula foi até o banheiro, ao abrir a porta, se deparou com Janja chorando de cabeça baixa, com as mão apoiadas na pia. Com o coração apertado, ele se aproximou da esposa, lhe acariciando os ombros e descendo até seus braços.

L: meu amor, não fica assim...

J: eu tô cansada, meu amor... — seca as lágrimas — cansada de ouvir todos dizerem que eu não sirvo pra ser sua esposa e nem primeira dama...

L: eu não ligo pro que eles dizem, pra mim, você é perfeita — beija a bochecha dela — eu largaria a presidência só pra ter você ao meu lado...

J: você deveria procurar outra à altura do que você merece... — fica de frente pra ele —

L: nenhuma outra é como você... — leva as mãos às bochechas dela — você é dona do meu coração, Rosângela, não importa o que digam, é você que me faz feliz...

Ele deitou a cabeça dela em seu peito e aproximou a boca do ouvido dela, cantando baixinho em uma melodia desafinada e com a voz rouca:

L: você me trouxe um caminhão de coisas boas, foi minha sorte disfarçada de pessoa...

J: amor...

L: eu te amo, minha Janjinha... — beija o topo da cabeça dela —

J: vamos embora...


adotada pela primeira dama ● Janja and youOnde histórias criam vida. Descubra agora