Dias depois
Narrador
Os dias se passaram, Lula estava trabalhando em seu gabinete quando Vera, a secretária que voltara ao seu posto de trabalho, bate à porta.
L: pode entrar! — assina alguns papéis —
V: senhor Lula, o Rei e a Rainha da Espanha enviaram um convite — entrega um envelope —
L: e que tipo de convite seria este?
V: eles querem que o senhor e sua esposa jantem com eles esta noite, no restaurante do hotel em que estão hospedados
L: vou falar com a Janjinha, obrigado, Vera
A secretária se retira e o presidente volta ao seus trabalhos. As horas se passam, ele vai para casa e encontra a esposa brincando com a pequena Isabela. Janja tinha um sorriso largo no rosto e seus cachos dourados caindo pelos ombros.
L: cheguei, amor!
J: amor! — o beija — como foi o seu dia?
L: muito corrido, meu amor — se aproxima da filha — boa noite, princesinha
Isa: boa noite, papai! — sorri e sobe pro quarto —
Lula se aproxima da esposa e a abraça por trás.
L: amor... — beija o pescoço dela — nós fomos convidados pra jantar esta noite com o rei e a rainha da Espanha
J: o rei e a rainha? Eu acho que não tenho roupa pra isso, meu amor — ri levemente —
L: qualquer uma que você escolher vai ficar linda — beija a bochecha dela —
J: então é melhor eu ir me arrumar, ainda vou tirar leite e guardar na geladeira pra Bia dar pra Melissa
L: fica bem linda, hein? Eu vou ligar pra Bia
(...)Janja acabou optando por um vestido rosa com mangas e colado ao corpo, uma sandália nude e sua habitual bolsa preta, fez uma maquiagem leve e colocou seu perfume Good Girl. Nos cabelos, fez seus queridos cachos.
J: amor, como estou? — dá uma voltinha —L: linda como sempre — beija sua bochecha — vamos?
J: vamos — dá a mão pra ele —
Bi: bom jantar!
J: obrigada, Bia! O leite da Melissa está na geladeira e as vitaminas da Isa estão na gaveta
Bi: certo!
Janja e Lula sairam juntos. Minutos depois, o casal chega ao hotel e vai ao restaurante acompanhados dos seguranças. O rei e a rainha da espanha se levantaram para cumprimentá-los.
L: boa noite! — aperta a mão do homem —
Re: boa noite!
L: me permitam apresentar, esta é Rosângela, minha esposa
J: boa noite! — estende a mão —
Re: é um prazer, bela dama — aperta a mão dela —
Ra: boa noite, querida!
O jantar transcorreu normalmente, até que o assunto da conversa se tornou o casamento do presidente.
Re: me desculpe a indelicadeza, Lula, mas eu fiquei curioso pra saber como você decidiu se casar com a Janja
L: eu refleti muito durante o tempo em que fiquei preso, foi lá que eu tomei a desisão que casaria com minha Janjinha logo que saísse daquele lugar
J: nós nos amamos muito — sorri —
Ra: não é querendo ser indelicada, mas, é lindo que vocês se amam e tudo, mas você não acha que pecou um pouco na escolha, Lula?
L: como assim?
Ra: é que, quando se escolhe subir a um cargo de elite como é o de presidente, ter uma primeira dama à altura do cargo é muito importante
J: onde você quer chegar com isso? — a olha —
Ra: o que quero dizer é que eu acho que você não está à altura do cargo que ocupa, querida — põe a mão sobre a dela — pelo que pude notar, você não uma primeira dama como as outras que conheci, como posso dizer...você não se encaixa no padrão das primeiras damas
J: eu...eu... — pega sua bolsa — eu vou ao banheiro, com licença — levanta e sai —
L: Janjinha... — levanta — me desculpem, eu preciso ir atrás dela
Lula foi até o banheiro, ao abrir a porta, se deparou com Janja chorando de cabeça baixa, com as mão apoiadas na pia. Com o coração apertado, ele se aproximou da esposa, lhe acariciando os ombros e descendo até seus braços.
L: meu amor, não fica assim...
J: eu tô cansada, meu amor... — seca as lágrimas — cansada de ouvir todos dizerem que eu não sirvo pra ser sua esposa e nem primeira dama...
L: eu não ligo pro que eles dizem, pra mim, você é perfeita — beija a bochecha dela — eu largaria a presidência só pra ter você ao meu lado...
J: você deveria procurar outra à altura do que você merece... — fica de frente pra ele —
L: nenhuma outra é como você... — leva as mãos às bochechas dela — você é dona do meu coração, Rosângela, não importa o que digam, é você que me faz feliz...
Ele deitou a cabeça dela em seu peito e aproximou a boca do ouvido dela, cantando baixinho em uma melodia desafinada e com a voz rouca:
L: você me trouxe um caminhão de coisas boas, foi minha sorte disfarçada de pessoa...
J: amor...
L: eu te amo, minha Janjinha... — beija o topo da cabeça dela —
J: vamos embora...
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adotada pela primeira dama ● Janja and you
Fanfictionessa história é fictícia! Os fatos narrados não são reais! (S/n = seu nome) S/N Miller é uma garotinha de 8 anos que morava com o pai, que era um homem terrível. Com medo dele, ela decidiu fugir de casa. Porém, durante suas idas e vindas pelas ruas...