talvezes.

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talvez eu grite:

que não quero que a juventude morra num olhar mal conversado,
que a lamparina se apague numa frase não dita e,
que tudo se enterre ali.

um dia eu direi,
que não me permiti dizer que te amava,
porque sabia que amar era a minha coragem,
não a sua.

e talvez em outra manhã eu ainda acredite,
que o amor incondicional é aquele que residiu no teu abraço.
hoje, portanto, eu escrevo: eu te amo.

e por fim, um dia saberá,
que és casa,
que és sombra,
que és risada,
que és reencontro,
que és algo que vale a pena.

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