eu uso a língua para matar
e a culpa vêm ao entardecer
posso fazer com que o sol
não brilhe mais em seu rosto
basta uma inofensiva fraseo mundo é cheio de bastardos
e meu julgamento é sempre cruel
nada vejo senão uma enchente
de palavras ríspidas que ecoamme encontre após a meia noite
é o horário em que sou limpa
e é quando eu morro para então entender
que a vida não é justa com os bonspeca em se ter como único pertencimento
nesta longa remada até a ilha
é quando se descarta tudo que pesa
tudo que não se lida, tudo que não se consegue lidarme diga, não é melancólico ser uma moradora de rua dentro de si?
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Daqui de Dentro.
PoésieTodas as citações/poemas trágicos e mágicos em ordem cronológica que vim-ei-de escrever durante a vida. Se me conheces em vida, peço com gentileza que não venha a se usufruir desta leitura.