tempos da brilhantina.

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olhares que nos perseguiam
a música ríspida em nossos ouvidos
nossos corpos que se divergiam
e se encontravam, precavidos

saia de bolinhas esvoaçante
camiseta branca, calça preta airosa
quem sois? éramos aves de um mês obstante
dançando no paraíso, bailarinos numa entrosa

deixei para trás as minúcias que me prendiam
& abandonei minha poesia
meu poema era você, e os olhares se acendiam
travolta, meus olhos pertenciam à você naquele dia.

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