see me.

twenty.

Os garotos haviam chegado a pouco tempo no mercado da mãe do Huang e esta apareceu sorridente olhando para seu querido filho e seus amigos um pouco atrás de si com as mãos apoiadas nos joelhos, recuperando o maldito fôlego já que Jeno deu a brilhante ideia de virem correndo. Poxa, de todos ali, Renjun era o mais sedentário que tinha! Não que não se movimentasse ou fizesse exercícios todo santo dia, mas as vezes Jeno o obrigava a andar de bicicleta e só nos primeiros 10 minutos andando naquela coisa já tinha levado umas seis 'quedas ou mais. Jaemin era outro, este também as vezes praticamente implorava para o Huang o acompanhar em suas caminhadas diárias em plena seis da manhã de uma segunda feira, logo do pior dia da semana! E maldito seja Mark Lee por aparecer em sua vida e ouvir as reclamações do Lee e do Na dizendo que o chinês mal se movia direito, e nas últimas semanas o canadense o fazia o acompanhar até a academia, resultando em um Huang Renjun todo dolorido!

Qual é, Jisung e Donghyuck mal reclamavam!

Donghyuck.

Foi daí que acordou para a realidade e olhou para frente vendo sua querida progenitora falando alegremente com Jeno, que sorria abertamente para a mais velha. Nem parecia que a alguns minutos atrás estava prestes a infartar com "Donghyuck sozinho no mercado um tanto enorme de sua mãe", e não demoraram muito para entrar.

- Ei, mãe, o Donghyuck apareceu por aqui? - O chinês questionou e mais velha assentiu.

- Ah, sim, ele deve estar indeciso sobre levar o biscoito de chocolate ou o de morango. - Riu. - Entrem, crianças, e Renjun nada de pegar algo sem pagar!

O Huang revirou os olhos. Poderia pegar qualquer coisa se quisesse, mas sua mãe o obrigava a pagar de qualquer forma!

- Nossa, parece que eu não venho aqui a anos! - O Lee exclamou ao adentrar o local e perceber que estava bem maior do que estava antes. - Quando foi que ela aumentou isso aqui? - Se virou para o Huang que apenas deu de ombros.

- Recentemente. - Suspirou. - Vamos ter que nos separar.

- Tem certeza? E se o Chenle ainda estiver aqui dentro? Não podemos confiar nele, Renjun, você sabe. Olha o que ele fez no seu pescoço.  - Mark perguntou, receoso.

- Eu grito. Ele fez um acordo, não tem como desfazer agora. - Renjun deu de ombros e saiu andando, desaparecendo em um dos corredores.

- Ok, então...

- Vamos lá, Hyung.

...

- Nada do Hyuck? - Renjun se aproximou ao encontrar os outros dois no final do corredor.

- Nada. - Responderam juntos.

- Já olhamos o mercado inteiro. - Bufou. - Ele não pode ter sumido assim do nada, a não ser que...

- A não ser que o quê? - O Lee mais velho ficou mais confuso do que estava antes, só queria encontrar Donghyuck.

O Huang pareceu pensar e foi até que este arregalou os olhos e uma expressão surpresa e assustada tomou seu rosto.

- Merda... Tem um lugar que a minha mãe mal usa aqui. - Passou a mão por seus fios.

- Tá, mais que lugar, Renjun? - O azulado estava desesperado.

- Lá nos fundos. - Ele disse. - É como se fosse uma área de serviço só que sem a lavadora e a secadora. Só tem algumas caixas lacradas e barris.

- Barris?

- É. Os fundos tem passe livre para o cais. - O Huang franziu o cenho ao ver um objeto familiar para si um pouco atrás do canadense. - Jeno... - O chamou e começou a andar em direção ao objeto e quando o viu, tudo pareceu parar ao ver o canivete vermelho que seu pai o havia dado para si de presente e quando o pegou, o soltou rapidamente ao ver um líquido vermelho pingar. - É sangue, Jeno...