six.

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Jisung finalmente acordou, abria seus olhos aos poucos se acostumando com a visão de seu quarto. Sentia uma boa parte da região de sua cintura dolorida, assim como suas pernas, e também sentia seu pescoço formigar. Queria o coçar, mas estava com muita preguiça para fazer isso, então apenas se remexeu incomodado e ouviu um riso soprado.

- Tá tudo bem aí, Sung? - Ouviu a voz conhecida e sorriu, se virando para o Zhong.

- Tirando o fato de que a minha cintura e as minhas pernas estão doendo, sim, tá tudo bem. - Riram.

O Park se acomodou no peito do loiro que começou a fazer um pequeno carinho em sua nuca.

- Você foi incrível ontem. - Chenle falou e o roxeado o olhou.

- Ah é? - O Zhong assentiu. - Eu te garanto que você se saiu bem melhor do que eu. - Chenle riu e deu um pequeno selinho no Park.

Jisung se afastou para pegar seu celular e quando o ligou se assustou com o horário.

- Puta merda! - Arregalou os olhos e se levantou correndo para o banheiro.

- O que foi?! - Chenle gritou do quarto.

- Já são 8:12, Chenle, eu tenho que passar no mercado antes que o meu pai decida aparecer!

- Droga! - O Zhong se levantou rapidamente.

Estavam no mês de março, geralmente o pai do Park costumava passar o segundo domingo de cada mês em casa. Sim, Jisung percebeu isso - coisa que com certeza nenhum de seus amigos perceberia, afinal, a lerdeza do quarteto era enorme, principalmente a de Jeno - E então se levantou correndo e foi até o banheiro para tomar banho.

O Park agora caminhava calmamente pelas as ruas ao lado do Zhong, passaram no mercado e agora caminhavam até a casa de Chenle, o silêncio era confortável, até Jisung o quebrar.

- O que exatamente nós somos agora? - Questionou se referindo a noite passada.

- Para falar a verdade... Eu também não sei, mas de uma coisa eu tenho certeza, daqui a alguns dias nós não seremos mais apenas amigos. - Falou e abriu a porta de sua casa.

Encontraram uma mulher sentada no sofá, esta assistia um programa aleatório de televisão, mas sua atenção foi tomada pelos os dois que adentraram a sala, principalmente o garoto alto atrás de seu sobrinho.

- Chenle! - A mulher sorriu. - Você passou a noite fora, não foi? A Mae me contou... E eu até imagino o porq-

- Tia, menos! Olha bem as palavras que irão sair da sua boca! - Mae gritou do andar de cima, a interrompendo.

- Não ligue para ela, querido. - Falou se direcionando ao Park agora. - Não vai me apresentar seu amigo, Chenle? - Se levantou e ficou de frente para os dois.

- Tia, esse aqui é o Jisung. - Empurrou o Park de leve que estava atrás de si, se escondendo. - Lembra que eu falei dele outro dia?

- Ah, claro! - A mais velha sorriu e agarrou as mãos do Park, tendo a atenção do roxeado para si. - É um prazer conhecê-lo, Jisung! Quero que saiba que você é sempre bem vindo aqui, ouviu?!

Jisung soltou um riso fraco enquanto assentia com a cabeça.

- É um prazer conhecê-la também. - Sorriu fraco.

- Oh, o que é isso no seu rosto? - Se referiu ao ferimento no rosto de Jisung que arregalou os olhos.

- Eeh... - O Zhong iria falar, mas o Park pegou a frente.

- Eu estava tomando e acabei escorregando e batendo o rosto no box do banheiro. - Riu.

- Tome mais cuidado, querido. - A Zhong falou. - Você é um garoto de ouro, muito frágil.

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