𝐏𝐚𝐭𝐞𝐫𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 | Henry Cavill e Anne Hathaway (em revisão)

𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟐

20:48 pm.

Durante a tarde, Henry chamou Caio e eu para assistirmos o pôr do sol em seu belo gramado cheio de neve. Eles estavam ficando fatigados com os raios brilhantes do sol, embora fosse apenas um sol de inverno reluzindo num céu frio e pálido. Aproveitei para enviar uma foto para os meus pais e em seguida desligo o telefone novamente.

Estava prestes a escurecer e eu ansiava para o meu encontro com Henry. Bom, não sei se poderíamos ter um encontro naquele dia, o Caio estava conosco e eu jamais o deixaria sozinho, mesmo que ele estivesse dormindo no quarto. Então, quando a glacial noite caiu, entramos e nos sentamos no sofá quente e conchegado, encostados um no outro, já que lá dentro estava bem mais aquecido. Henry envolveu o braço em volta do meu ombro enquanto Caio estava entre nós, no maior conforto. Para melhorar a situação, Kal estava no chão do tapete adormecido.

Mudo de posição no sofá e vou para o cantinho, para que Caio deite no colo de Henry. Cavill aproveitou e contou suas histórias quando tinha a idade de Caio, mas ele acabou pegando no sono no meio do assunto.

─ Ele está dormindo, Henry. ─ interrompi e o ator paralisou e, lentamente, jogou seu olhar para Caio. Ele imediatamente olhou para mim sorrindo e então o pegou no colo com cuidado. ─ Ele deve estar muito cansado para ter dormido tão cedo. ─ eu murmurei.

─ Hoje ele gastou muita energia... ─ ele sussurra acariciando a cabeça de Caio.

─ Ele geralmente gasta muito energia o dia inteiro. Toda criança é assim.  ─ digo alisando meu pescoço e expiro fundo. ─ Coloque-o na cama do quarto onde ele e eu vamos dormir. ─ Henry assentiu e levou meu filho até um dos quartos.

Perante á esse curto tempo, aproveitei para relaxar meus músculos massageando-os. Eu estava sentindo uma dor suportável nos ombros e meu nariz de repente começou a fechar. Mas que diabos! O dia estava bom demais para ser verdade. Logo agora meu nariz foi entupir?

─ Atchim! ─ dei um espirro tão alto que Kal se levantou num susto. Eu logo cocei o nariz esfregando o punho no mesmo com a manga do casaco. ─ Be desculpe Kal. ─ digo para o cão um pouco fanha e ele balançou o rabinho. ─ Droga...

Henry retorna sorridente e afortunado parando na minha frente.

─ Poderias buscar um pacote de lenços para bim? ─ pergunto com uma voz abafada tapando o nariz.

─ Por que? ─ espirro novamente e ele me olhou carrancudo. ─ Ou melhor, irei buscar um gel nasal. ─ Henry foi até a cozinha o voltou com o gel na mão. Ele deitou minha cabeça no sofá e em seguida massageou meu nariz com movimentos circulares depositando o gel em minhas narinas. Depois, o mesmo pediu para que eu tentasse respirar cinco vezes pelo nariz e eu respirei, e sem demora ele passa o gel novamente por dentro do meu nariz. Solto uma risada para dentro fazendo-o rir também. ─ Do que você ri?

─ Isso não parece estranho? Você está lubrificando meu nariz.  ─ ri de novo e Henry tampou o gel negando com a cabeça, rindo comigo. Respirei e depois o fitei por um instante. ─ Em compensação, você é um ótimo médico nasal. ─ digo e ele sorriu olhando a si mesmo limpar seus dedos sujos de gel misturados com o meu catarro. ─ Se serve de consolo, eu já fiz coisa pior.

─ O que pode ser pior do que você enfiar seus dois dedos no nariz de alguém? ─ seu olhar voltou a se encontrar ao meu.

Olho para o lado me encorajando a contar o memorável momento constrangedor da minha vida.

─ Eu já limpei a bunda da minha prima bêbada no Natal. ─ confessei e ele me olhou incrédulo rindo baixinho, me fazendo rir no mesmo volume. Coloquei a mão na boca para que o som histérico da minha risada não chegasse até o ouvido de Caio.