Em uma de suas missões, a nova Liga da Justiça acaba se metendo em problemas e ativando o protocolo 2016, que leva todos ao ano mais decisivo da história dos heróis. Juntamente de seu maior vilão.
Portais se abrem em três terras diferentes, fazendo...
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Liana
Assim que os alarmes dispararam, todos fomos em direção a única porta que havia ali. Ouvimos passos vindo de um lado do corredor e viramos para o lado contrário, senti um vulto do meu lado e me virei com as mãos para cima, pronta para lançar uma rajada.
Um homem foi lançado longe. Mas não havia sido pela minha rajada de gelo. Ethan o desacordou. Olhei para as minhas mãos, confusa sobre aquilo. Eu nunca tinha tido problemas com nenhum dos meus problemas, não era igual a Lind e a Storm, que as vezes tinham descontroles ou falta de poder por causa dos sentimentos.
Meu poder nunca havia falhado comigo.
Ethan puxou minha mão e voltou a correr. Eu senti borboletas no estômago com o seu toque, oque não era para acontecer. Maldito sonho aquele.
Viramos em uma esquina onde um grupo de agentes estava vindo. Zayn soprou de todos foram jogados para longe. Caleb chutou e bateu em um agente que saiu de uma das portas do corredor, desacordando ele.
Seguimos correndo, procurando uma saída. Mas a cada segundo eu buscava o meu poder, a velocidade dentro de mim, o gelo. Mas nada vinha.
Chegamos em uma janela, e Mia olhou para mim e Zayn.
— Não posso levar ninguém lá pra baixo. — falei, e todos me olharam — eu não consigo usar os meus poderes.
— Como a Lind? — perguntou Mia, franzindo o cenho — você nunca tinha tido isso.
Ouvimos um barulho e entramos em uma das salas. Na hora Mia quase pulou de felicidade e empurrou William até um notebook que havia ali.
— Contate o resto da equipe. — disse ela para o meio irmão.
Ethan e Caleb permaneceram na porta, caso alguém tentasse entrar. Mas Zayn estava sentado em um canto da sala, olhando para os seus próprios pés. Me sentei ao lado dele, olhando para a equipe.
— Sinto muito pelos seus poderes. — ele disse — mas vamos dar um jeito nisso, logo você vai estar correndo por aí denovo.
Eu sorri, apesar de não estar nem um pouco feliz com toda aquela situação.
— Você está bem? — perguntei, vendo a dor nos olhos dele.
— Está sim, eu só preciso de um tempo. Todo aquele sonho, aquela realidade... — ele balançou a cabeça — aquilo foi demais pra mim.
Eu me levantei.
— Quando precisar conversar, eu estarei aqui. — falei, e ele assentiu.
