Em uma de suas missões, a nova Liga da Justiça acaba se metendo em problemas e ativando o protocolo 2016, que leva todos ao ano mais decisivo da história dos heróis. Juntamente de seu maior vilão.
Portais se abrem em três terras diferentes, fazendo...
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Ethan
Seguimos adiante pelo corredor. Tudo estava meio escuro, a única luz que tínhamos eram os dois bastões pequenos de luz, do tamanho das nossas mãos.
Haviam diversas portas, as vezes abríamos elas, mas outras a gente só passava reto. Pareciam que horas haviam se passado e nós continuávamos andando.
— Isso não vai dar em nada! — eu falei, bufando.
— Tenta contatar o Will. — pediu Liana, esfregando as mãos nos braços.
— Não consigo, acho que tem algo bloqueando. — falei, olhando o lugar ao nosso redor.
— Isso faz sentido se pensarmos que essa era uma antiga base da Força X. — disse Liana — eles bloqueavam qualquer comunicação externa que não fosse pelo canal deles.
— Isso! — exclamei — precisamos dar um jeito de ligar a energia, encontrar um mapa disso tudo aqui e achar a central de comunicação. Se eu conseguir entrar no sistema deles posso enviar um sinal para o Will. — falei sorrindo, e Liana me olhou com tédio. — o que foi?
— Já viu o tamanho desse lugar? — ela disse, e continuava esfregando os braços — não vamos conseguir.
— Você tá com frio. — falei, surpreso.
Liana e Lindsay nunca ficavam com frio. Provavelmente por conta dos poderes criogênicos. Mas ali estava ela, tentando se aquecer. Tirei a jaqueta do meu uniforme e me aproximei, colocando ao redor dela.
Liana olhou para cima e seu nariz quase encostou no meu. Eu sentia sua respiração, conseguia ver o brilho nos seus olhos, e se eu fosse um centímetro mais para a frente nossos lábios se encostariam. Ela respirava com dificuldade, como se o ar não conseguisse entrar no seu corpo, e seu peito se movimentava com rapidez demais para cima e para baixo.
Já havia visto garotas ficarem assim. Mas ela... com ela era diferente. Vê-la daquele jeito, e ainda por minha causa. Aquilo me deixava com mais vontade ainda de unir nossos lábios, de me aproximar.
Uma luz piscou no fim do corredor, nos fazendo olhar naquela direção.
— Quanto mais perto da central de energia... — murmurou ela.
— Mais forte é a eletricidade. — eu completei, indo naquela direção.
Logo chegamos em uma sala repleta de alavancas e fios. Liana ficou na porta observando tudo, e eu observei cada parte do sistema. Acionei uma alavanca e a luz do lugar de ligou por completo.
