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KOOKS

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KOOKS.. AND POGUES

TWO TRIBES, ONE ISLAND.

ONE LOVE, ONE LIFE.

Morte.

O que existia após a morte? Você encontrava seu lugar preferido? Era simplesmente escuro? Tinha alguma coisa mesmo lá?

Ninguém sabia responder, porque ninguém nunca tinha voltado para responder e Emma tinha medo do desconhecido.

Era possível ir a algum lugar quando se está entre a vida e a morte, ser julgado e voltar a vida sem lembrar? Emma não sabia, porque quando ela acordou 2 dias depois, ela não lembrava de nada.

A luz do quarto fez mal aos seus olhos, estava frio e ela sentia como se um caminhão tivesse passado por cima dela. Ela ficou tanto tempo olhando para o teto branco que sua visão começava a escurecer e ela sentia como se estivesse no corpo de outra pessoa.

Mas ao tentar se mexer, ela preferiu ter ficado parada, pois uma dor a atingiu.

- Que merda! – Emma xingou, sentindo sua cabeça doer também.

- Emma? Meu Deus! Ainda bem! – Charles veio de algum lugar daquela sala branca, um lugar que Emma não conseguia ver. Agora o vendo de tão perto, ela percebia um rosto cansado e descuidado, totalmente diferente do que era acostumada a ver no seu pai. – Como se sente?

Como Emma se sentia? Fisicamente muitas coisas, mas emocionalmente? Ela não sabia.

Era como andar numa estrada vazia procurando por algo, sua mente estava em choque.

- Bem, eu acho – Sua garganta arranhava, ela deveria ter passado muito tempo desacordada. – Quanto tempo eu dormi?

Charles acariciava sua mão e aquele ato estava a deixando agoniada, aliás, tudo estava mexendo com ela.

- Dois dias – Seu pai falou. – Você precisou passar por uma cirurgia... a bala se alojou no seu abdômen e você perdeu muito sangue, mas graças a Deus não perfurou nenhum órgão.

Emma assentiu como pôde, olhando todo o quarto em volta. Era todo branco e isso mexia com ela.

- E sobre o...

- A policia está atrás dele, não se preocupe – Seu pai forçou um sorriso e apertou sua mão. – Tive tanto medo de te perder, Emma... você sumiu e depois recebo uma ligação do hospital...

Seu pai queria chorar e isso fez o coração de Emma doer.

- Estou aqui, papai. Vou ficar bem – Garantiu.

Ambos sorriram um para o outro.

Duas batidas soaram na porta e logo um homem de jaleco branco passou por ela.

- Emanuela Montgomery? – A menina assentiu. – Como se sente?

- Bom, eu tomei um tiro né... não tem como se sentir muito bem – Falou sem graça.

OCEAN EYES - JJ MAYBANKOnde histórias criam vida. Descubra agora