Capítulo VIII - A fuga

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Não dormiu nem se alimentou, se permitiu ser limpa por Siv sem restrições, enquanto a velha tirava de si o sangue impregnado de Hidan, ouviu a mulher dizer que ele estava sendo tratado, Kakashi estava numa expedição ao Rei e logo retornaria para resolver o clima que ficaria entre o mesmo e Sasuke.

Vestida com uma túnica limpa, foi para o seu recanto, aquele em que fora atacada e lá permaneceu parada, imóvel, de olhos e expressões vazias, seu arco havia sumido em algum momento, provavelmente os outros criados tinham dado um jeito na arma ou até mesmo Sasuke, de qualquer forma, a precaução deles estava certa, pois seria capaz de atravessar vários pescoços com suas flechas naquele momento.

Contudo, Sakura mal imaginava que a sua liberdade jazia mais próxima do que nunca, já que enfim, Naruto e Tenten haviam chego nos arredores das terras dos Hakake. O loiro estava cansado, mas não menos determinado, pois iria encontrar sua amada amiga.

‒ Certo, chegamos até aqui, mas agora... Como pretende se infiltrar e tirar sua amiga do domínio deles? ‒ Tenten indagou junto de si, estavam do lado de fora dos muros, espreitando de uma moita.

‒ Ah, já que estamos aqui... Bem eu não tinha pensado nisso. ‒ o loiro confessou sem graça, com uma mão coçando a cabeça.

‒ Seu idiota! ‒ xingou-o. ‒ Oh, prazer! Meu nome é Naruto Namikaze, sou o filho do homem que vocês mataram e estou aqui para recuperar uma garota escravizada. ‒ debochou. ‒ Não seja tão burro!

‒ Ei! Eu não sabia o que me esperava aqui, de quê adiantaria armar uma estratégia prévia? ‒ defendeu-se.

‒ Acho que tenho uma ideia, mas essa parte extra terá um valor especial. ‒ anunciou.

‒ Você que me extorquir? Não se esqueça que minhas riquezas estão limitadas enquanto não acabar com esses bastardos.

‒ Eu aceito um pagamento pós-guerra. ‒ sorriu amistosa. ‒ A sua sorte é que sou uma mercadora viajante, vivo conseguindo mercadorias raras e de outras terras para comercializar por todos os cantos.

‒ Conseguindo? Sei, deves é meter a mão nos bolsos de quem já está bêbado o bastante.

‒ Calado! Mas agora não tenho nada comigo, eles são criteriosos, temos de interceptar uma charrete e tomá-la para nós.

‒ Que sorte, ouve o som dos cavalos? ‒ Naruto atentou-se a estrada, estavam próximos.

‒ Vamos lá!

Era uma carroça que chegava com bebidas, desde cerveja a hidromel, não foi difícil tomar posse da condução. Dos arbustos, eles atiraram pedras e os condutores foram obrigados a parar, quando deram por si, tomaram ataques furtivos por parte de Naruto, que se escondeu depois em meio aos engradados e cobriu-se com uma capa, enquanto a garota tomava as rédeas, após terem escondido os corpos desacordados, tinham de ser rápidos antes que os dois transportadores acordassem.

‒ Bom dia, amigos! ‒ cumprimentou os homens que guardavam a entrada, os sujeitos a reconheceram, mas não mudaram as carrancas de suas expressões.

‒ O que leva aí? Pelo que sei você costuma trazer mercadorias menores. ‒ um deles observou, analisando a parte de trás da condução e ameaçando retirar a capa que as cobria.

‒ Ei, acalme-se aí! Essas belezinhas não são quaisquer bebidas, sua fermentação se deu ao longo de décadas, até de séculos, quem sabe. São um presente para o senhor Kakashi vindo de um proprietário de terras local.

‒ Kakashi não está, perdeste seu tempo, nanica. ‒ o outro gracejou.

‒ Posso deixá-las aqui, não? Poxa, me deu tanto trabalho transportá-las, os animais estão cansados.

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