Nove: Lilium

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Nota: Little little smut

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Santana ajeitou-se na espuma, que subia até seu pescoço, e fechou os olhos. Seu corpo relaxou no mesmo instante, enquanto sua mente formigava com o pensamento de Brittany entre suas pernas. Seu corpo ofegando por mais. Era diferente de como sempre fora. Santana não precisava ouvir a calmaria da voz de Brittany, ela apenas... apenas precisava sentir Brittany da melhor forma.

O toque, aliviante, de Brittany, era como ceda. Seus dedos longos traçaram por sua dor, escorregando com seus dedos até Santana se aliviar. A pressão enchia seu corpo, como os sonhos faziam. A ansiedade preenchia seu coração e limpava a sujeira que Santana sentia. A dor do esquecimento e de Brittany não amá-la, com os lábios da garota deslizando seu corpo, Santana não pensava em mais nada, a não ser a beleza de como o toque era a coisa mais íntima que já haviam feito. Santana sempre sentiu-se conectada com os toques de Brittany, mas quando ela se viu deitada, com Brittany a chupando e tocando o mais íntimo que ela conseguira, Santana sentiu a conexão imediata do prazer, algo que ela não sentia há muitos anos.

Seu corpo relaxou na água morna, e Santana afundou seu copo para debaixo d'água. Seus olhos fechados, suas bochechas com ar, a tentativa de um sorriso em seu rosto, ao relembrar de minutos atrás.

Santana perdeu o ar, e abriu os olhos, ajeitando-se para se sentar na borda da banheira outra vez, os lábios de Brittany alcançaram os seus antes que ela se sentasse. A espuma — que rodeava seus lábios — deixou o lábio inferior da garota loira meio úmido e com um estranho gosto de sabão perfumado.

— Oi, você — Brittany sussurrou, limpando em volta dos lábios.

— Oi, você. — Santana juntou os joelhos em seu peito, dando espaço para Brittany do outro lado da banheira.

Devoção.

Foi a primeira coisa que Santana pensou quando Brittany sorriu em sua direção.

É isso que os lírios têm a dizer.

Santana queria ser devota a amar Brittany, tal como sua Abuela era devota a amar Cristo.

Santana queria ser devota a amar Brittany, tal como as flores que murcham se ficarem longe dos seus amores.

Santana queria ser devota a amar Brittany, tal como seu Papi, que sempre foi devoto à enfrentar o mundo e desculpar-se com sua Mami quando a fazia chorar de preocupação.

Santana queria ser devota a amar Brittany, tal como a confiança que trouxera desde sempre na garota loira. Deixando a mentira e a dor do mundo homofóbico não incomodá-la.

Santana escolheria Brittany de olhos fechados, tal como Brittany escolheria Santana com os olhos fechados.

Santana enfrentaria o mundo por Brittany, porque, ela sabia que, não havia nada no mundo que destruiria sua felicidade com Brittany. Santana conhecia o mundo, sabia dos perigos, mas também sabia que nada mais importava, além da sua própria felicidade. Sua família deixaria de ser sua família, se a recusarem como ela é. Santana sabia que iria doer, mas sabia que para ser feliz, é preciso sentir dor e reconhecer seus sentimentos verdadeiros.

— Por que não me deixa lavar seu cabelo, San?

Brittany deu um sorriso, puxando Santana para seu peito. Ela se sentou entre suas pernas abertas, e corou. Brittany esfregou seus cabelo — meio liso —, com cuidado e delicadeza. Santana contorceu seus dedos, e, em um momento, não pensado, colocou suas mãos sob os joelhos de Brittany.

Ela sentiu a pele morna e lisa. Santana sentiu Brittany vibrar e estremecer. Seu sorriso cresceu.

Santana deslizou seus dedos pelas coxas de Brittany, tocando, levemente, em sua vagina, por baixo d'água. Santana sabia que Brittany estava com os olhos arregalados. Ela segurou um gemido, e deixou de acariciar seu cabelo por alguns segundos.

— Sua sorrateira — Brittany sussurrou em seu ouvido, mordendo sua orelha, levemente. Santana deslizou com o novo prazer, no corpo nu de Brittany, sentido seus mamilos — que começavam a se enrijecer — em suas costas molhadas. — Ei! Pare de fazer isso, eu estou lavando seu cabelo.

Santana levantou sua perna esquerda, e a apoiou na borda da banheira.

— Mentirosa, você está tentando me deixar excitada.

— Bem, não fui eu que tentei colocar os dedos em sua vagina, uh?

Santana corou, engolindo em seco com a audácia de Brittany dizer tal coisa tão longe de seu ouvido. A casa estava vazia, mas Santana sabia que o inesperado aparecia quando não se esperava.

— Eu... eu estava...

— Tentando me excitar? — Santana acenou, envergonhada. — Você conseguiu — Brittany sussurrou, ajeitando seu cabelo com cuidado. Ela o penteou com a ponta dos seus dedos.

— Me diz como foi.

Brittany deitou de esfregar seu cabelo outra vez, e Santana se ajeitou mais perto.

— Melhor do que qualquer acampamento da igreja ou das Cheerios. Ninguém era rude ali... Todos aplaudiam suas conquistas e derrotas, se você recaísse, eles te ajudavam a levantar, sem julgamentos. Eles te faziam acreditar em si, acreditar no amor, que, às vezes, nem sempre quem diz que te ama, realmente o faz. Eles te faziam acreditar que, às vezes, as pessoas projetam Jesus em seus filhos, e se arrependem quando percebem que eles não são assim. Eles disseram que não é saudável projetar o futuro de outra pessoa.

— Pais são egoístas — Santana murmurou, estremecendo quando Brittany apertou seus ombros, com cuidado. — Todos são egoístas, mas alguns são egoístas para alcançar a felicidade.

Brittany concordou com ela, deitando Santana em seu peito, enquanto brincava com o sabão sob o corpo de Santana.

— Você ficaria linda com uma barba.

Santana gargalhou, sentando-se e virando em direção a Brittany.

— O quê? — Brittany riu, aproximando-se para beijar sua testa. — Com uma barba?

— É... — ela disse. — Como a Mulher Barbada daqueles circos antigos. Mas... você seria gostosa, e eu não deixaria você ficar lá exposta para tantas pessoas.

— Não? — Santana se aproximou.

— Não, porque eu sou egoísta e você é só minha Sanny.

Brittany juntou seus lábios, beijando seu pescoço e soprando bolhas em volta de seu corpo. Santana riu com a vibração em sua cintura, e empurrou Brittany outra vez para o canto da banheira, e deitar-se em seu peito, ouvindo suas batidas calmas e cheias de devoção.

Devoção, como o sentimento de um lírio.

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Nota 2: Esse é mais um capítulo curto pra expressar o amor que elas sentem uma pela outra, como os sentimentos são especiais e a base de um relacionamento saudável.

Essa semana tem sido apertada pra mim, porque eu tenho curso e me viciei em TOH, então eu passei um tempo chorando por Lumity.

Além disso, eu estou traduzindo fanfics Brittana, então, eu tô ficando cada vez mais carente. Eu não pensei sobre postar elas, porque, por mais que sejam fanfics incríveis, talvez eu não seja a pessoa certa para isso, porque eu não sou uma escritora boa, quem dira uma tradutora digna, mas são realmente histórias que eu acho que valem a pena ler, então, caso alguém queira, é só me avisar aqui nesse capítulo.

Essa foi a semana mais feliz pra mim, mas eu ainda me sinto meio desequilibrada, principalmente por estar duas semanas sem conseguir dormir, mas prometo melhorar e trazer capítulos ainda melhores.

Só um aviso rápido: a maioria dos sentimentos que a Santana sente pela Brittany durante a história, são sentimentos que eu senti pela primeira garota que amei e namorei, então, todos os sentimentos foram os sentimentos realmente canon de como eu me sentia com ela ou quando começamos a ter mais confiança uma na outra. De resto, isso é Glee, então...

Bem, deixe-me saber o que você acha, e se você quiser que eu poste mais algum capítulo, me avise. Até a próxima!

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