Yunho estava chegando na escola para o primeiro dia de aula em uma escola nova e em um país novo ( mesmo tendo a nacionalidade coreana). Ele estava totalmente perdido e achou diferente de como eram as coisas ali. Logo quando estava indo em direção a...
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YUNHO POV
Estamos na metade do mês de janeiro e estamos eu e minha mãe arrumando minhas coisas para eu ir para Seul. Minhas aulas já iriam começar no próximo mês e eu queria ficar aqui até o último momento que dava, por que eu não estava preparado para deixar minha mãe. Se fosse pelo Mingi, a gente teria ido para Seul logo na primeira semana de janeiro. Mas como eu quis ficar mais um pouco, ele atendeu meu pedido.
Mesmo que minhas aulas irão começar no próximo mês, a gente tem que ir na semana que vem para resolver tudo que tem que resolver, sendo sobre a casa ou sobre a faculdade, para quando começar as aulas não termos que nos preocupar com algumas burocracias.
E falar em burocracias eu consegui uma vaga de emprego perto da faculdade em uma joalheria e eu já iria começar a trabalhar logo quando eu chegasse em Seul.
E Mingi iria trabalhar na empresa do pai que tinha lá em Seul.
- Donghae 'tá vindo aí - Minha mãe falou tirando o silêncio do meu quarto. E eu revirei os olhos. - Daqui a pouco ele já 'tá chegando.
- Sério? - Ela acenou com a cabeça - 'Tá vindo fazer o que aqui?
- Me ajudar a resolver algumas coisas da empresa. - Fechou uma das caixas de papelão - Você vai levar tudo isso mesmo? - Ela estava querendo mudar de assunto sei disso, ela sabe que eu não gosto desse amigo dela.
- Sim, vou levar. E quando que ele vai chegar? - Quando eu terminei de falar o celular da minha mãe toca e ela solta um: "É ele" e eu solto um suspiro.
Ela saiu do meu quarto e foi para o dela e ficou uns cinco minutos e logo voltou ao meu quarto com uma cara que quem queria que eu fizesse um favor para ela. Suspirei, apertei os olhos e logo abri e falei:
- O que você quer mãe?
- Você pode por favor buscar o Donghae ali no centro? Por favor? - Eu sabia que ela queria alguma coisa, conheço essa mulher mais do que ela mesma.
- Ele não sabe vir até aqui sozinho não? - Ela me repreendeu com o olhar.
- Você sabe que fazem anos que ele não vem 'pra cá, ele desaprendeu a andar por aqui. - Revirei os olhos e bufei, logo indo para o meu guarda-roupa para pegar um moletom reforçado e peguei uma toca preta também. Por estarmos em janeiro ainda estava fazendo muito frio em Gwangju. - Você vai?
- E eu lá tenho escolha? - Peguei meu celular e fui em direção ao andar debaixo.
- Credo, desse jeito até parece que eu te escravizo. - Ficou em frente ao sofá enquanto eu ia pegando as chaves do carro.
- E não escraviza? - Ela me olhou com a boca aberta logo jogando uma almofada em mim e eu ri e sai de casa correndo para entrar no carro e ligando o aquecedor.
