Yunho estava chegando na escola para o primeiro dia de aula em uma escola nova e em um país novo ( mesmo tendo a nacionalidade coreana). Ele estava totalmente perdido e achou diferente de como eram as coisas ali. Logo quando estava indo em direção a...
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Antes de ir para o intervalo, eu falei com o Yeosang para fazer um grupo para resolvermos como ficaria o trabalho e essas coisas.
Quando o sinal tocou, eu fui o primeiro a sair da sala, e fui direto para a lanchonete comprar alguma coisa para eu comer.
Eu só queria ficar sozinho e pensar no que foi que eu fiz pra isso acontecer, sinceramente. Esse universo não está indo com minha cara.
Eu sentei na mesa que eu e os meninos sempre nos sentamos, e abaixei a cabeça apoiando ela nos meus braços, coloquei meu fone e fechei os olhos.
Alguém tinha me balançado. Provavelmente a pessoa me chamou mas não escutei por conta da música alta em meus ouvidos.
Levantei a cabeça com uma cara de quem não quer amigos e a suavizei um pouco vendo que era o Wooyoung ali do meu lado.
Ele me lembrou de comer e começou a puxar assuntos totalmente aleatórios comigo. Eu sei que era para me tirar dos meus pensamentos e para não me deixar de lado.
Mesmo quando o San chegou, ele continuou conversando comigo, e com o namorado também, não deixando nenhum dos nós dois sozinhos.
Yeosang e Jongho tinham finalmente aparecido.
Yeosang estava segurando um café americano e com o outro braço livre abraçava o braço do Jongho.
E estava feliz por que iria fazer um trabalho com o Mingi. Queria eu ter essa felicidade, mas no momento só tenho o oposto disso.
O Jongho estava meio estranho, com a cara de raiva ou algo do tipo.
Só que aí eu lembrei que o Choi mais novo, gostava do Yeo, desde o oitavo ano e eu achei muito fofo isso. Eles fazem um casal lindo e eu quero muito que eles fiquem juntos.
Mas para o Yeo superar a rejeição de uma paixão de mais de três anos vai ser meio demorado.
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Cheguei em casa, tomei banho e almocei. Só depois disso tudo peguei meu celular e entrei no Kakao e vi que o Yeo já fez o grupo e eu suspirei.
Dei as instruções de cada coisa que eu tinha anotado e cada subtema que tinha sobre o tema do trabalho para eles escolherem.
Mingi começou a escrever e eu senti que uma coisa idiota sairia dali. Tipo um: "Ah, eu não vou fazer esse trabalho" ou então um: "não vai dá pra eu fazer esse trabalho tenho coisas mais importantes." Coisas nesse tipo, e o que me surpreendeu foi ele ter dito: "Certo, eu falo sobre a ideologia da Revolução Francesa." E um: "que dia vamos nos encontrar pra começar a fazer os slides?"
Confesso, que não esperava isso. Para mim ele era um babaca que estava nem aí para nada e só passava por que era querido por todos daquela maldita escola.
