Chapter Eight 👍🏽

599 59 46
                                    


Saíram da montanha-russa descabelados também, mas fingiram normalidade e foram até o brinquedo mais esperado por ambos, o que apelidaram de brinquedo especial; a roda gigante!

No caminho, pegaram sorvetes. Choco-menta para Finney e flocos para Robin.

Antes de entrarem, Finn deu um passo para trás, querendo recuar.
Até que Robin pegou em sua mão.

- Calma, Finn. Eu tô aqui, se lembra? Você vai ficar bem. - Sorriu, passando uma confiança e calmaria absurda para Finney.

Se acomodaram um de frente para o outro, o moço fechou a cabine e começaram a se mover.

- Então..- Começou Robin. - O que achou de hoje?

- Bem legal! Fazia muito tempo em que eu não me divertia assim.. Tudo bem que o plano éramos passar tempo com nossos amigos, mas foi bem mais legal! Cuidamos de uma criança, vimos demônios e quase morremos! Não é todo dia que isso acontece. - Disse Finney, fazendo Robin rir escandalosamente com sua última frase.

- Concordo, Finn.

Aquilo fez Finney sorrir de orelha à orelha, não sabia exatamente o porquê, mas amava quando Robin o chamava por seu apelido. Sei lá, nele havia um efeito diferente, era difícil explicar com palavras.

- Robin?

- Hm?

- Obrigado por hoje. De verdade! Eu nem sabia que precisava disso até ter, então.. Valeu.

- Imagina, não precisa agradecer. - Sorriu tímido.

- Olha, estamos no topo! - Disse Finney, encantado.

Robin seguiu o olhar, admirando a paisagem. Que lugar bonito! A praia, a lua, as pessoas, o parque, as luzes.. Tudo fazia ficar bonito.. Mas tinha uma coisa, que na humilde opinião de Robin, tirava todo o brilho e a magia daquilo ali, porquê a pessoa tinha um brilho maior, conseguia a atenção de Robin facilmente e seu único sorriso poderia iluminar aquele parque inteiro. Olhou para Finney involuntariamente.

- Olha lá em baixo, Robin, as ondas estão agitadas! - Disse encantado, enquanto a única coisa que Robin se encantava era pelo garoto bobo à sua frente.

- Finney..

- É sério, Robin, olha lá.

- Finney.

- Tem um cara surfando! Ele é doido!? Vai morre-

- Finney!

- Ah, oi, desculpa..- Se virou rapidamente. - E pra você é Finn agora. - Emburrou.

- Oh, desculpe.. Finn! - Se corrigiu, rindo.

- Melhor. - Ele sorriu. - Me fala, o que foi?

- Eu só...

- Você só..?

- Eu só também acho que aquele cara vai morrer se continuar surfando. - Disse rindo.

Finney arqueou uma sobrancelha, mas logo começou a rir, concordando.

- Obrigado, volte sempre. - O cara que conduzia a máquina disse, super cansado e irritado, para os garotos que agora saíam da roda gigante.

- Nós vamos, não se preocupe! - Debochou Finney, com o seu jeito de ser.

- Você é o cão mesmo! - Riu.

Se encontraram com seus amigos, que estavam tentando pegar um Stitch de pelúcia para Gwen.

- Deixa eu tentar. - Pediu Robin, segurando a arminha de brinquedo.

Robin mirava e acertava rapidamente em praticamente todas as cabeças dos bonequinhos que apareciam. Ele estava super concentrado.

- EBA, VOCÊ CONSEGUIU! Obrigada, Robin. - Agradeceu Gwen, abraçando o mexicano, e logo agarrando a pelúcia.

Ficaram mais um pouco lá, até que decidiram ir embora. Se despediram e cada um seguiu caminho para sua própria casa.

Ao chegarem, notaram que Terrance não estava em casa e deram glória à Deus por isso.

Tomaram banho, descansaram, prepararam a janta e ficaram esperando pelo pai.

Mas Robin...

Robin...

Ele chegou em casa, tomou banho e foi direto para a cama, o que sua mãe estranhou de prontidão, visto que o garoto adora comer.

- Aconteceu alguma coisa, hijo?

- Nada, mãe. Só tô cansado.

- Mesmo?

- Mesmo.

Robin deveria saber que nunca se engana uma mãe, Wendy obviamente não acreditou em uma palavra que saiu da boca de seu filho, mas sabia que ele acabaria desabafando depois, no tempo dele. Então, ela apenas suspirou e saiu do quarto.

Robin encarou o teto, se sentia cansado, mas não conseguia pregar o olho. Talvez estivesse cansado mentalmente. Não sabia o que se passava dentro de sua própria cabeça e isso o assustava, ele sempre soube lidar bem com situações ou mudanças, mas essa em especial, ele não conseguiu. Se sentia confuso, perdido, dentro de sua própria mente, como isso é possível? É como se só uma pessoa soubesse a resposta para esse problema.

Respirou fundo uma, duas, três vezes até conseguir pegar no sono.

Os próximos não vão ser tão legais, não me matem por isso, eu prometo q vai ter final feliz pelo menos KKJKKKKKK
nn se esqueça de favoritar, até o próximo cap <3

O garoto da minha turma | rinney!Onde histórias criam vida. Descubra agora