Chocolate, café e...

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- Como eu disse a vocês nas aulas anteriores, a poção do morto-vivo é uma poção muito difícil e demanda tempo, por isso hoje vamos iniciar o preparo dela com determinação, vamos, formem pares - O professor pediu e os alunos começaram a se mover para procurar seus pares, Edmundo continuou imóvel.

- Professor, pode par de três? - Um aluno ao fundo questionou, o professor fechou os olhos e bufou enquanto a maioria dos alunos caíam em gargalhadas.

Edmundo ficou sozinho mas não por falta de opção, ele poderia formar um par mas simplesmente não quer porque Edmundo se dar melhor estando sozinho, ele não precisa seguir regras de outra pessoa reclamando no seu ouvido, tudo pode ser feito do jeito que ele escolher ser melhor mesmo que saia errada mas ele terá liberdade de pensamento e ações.

O preparo foi correndo bem tirando alguns pequenos erros no caminho até que chegou ao uma vagem soporífera, no livro dizia para cortarem mas a vagem não podia ser cortada de tão dura, Edmundo pensou e pensou até que chegou a conclusão que se não pudesse cortar então teria que fazer outro método, com isso ele apertou a vagem lentamente e uma espécie de líquido roxo saiu de dentro, ele despejou na poção, olhando para trás ele notou alguns colegas corvinos que se cansaram dos companheiros tentando cortar a vagem e fizeram o mesmo, Corvinos e suas maneiras de achar o método mais fácil, eles não costumam seguir regras de um livro porque se não der certo basta tentar outro método, o mais fácil é melhor, para que pensar muito se você pode tentar um mais simples? Edmundo não sabe dizer se isso é inteligente ou apenas uma forma de ser preguiçoso para não pensar muito.

Algumas horas depois a poção já estava no ponto certo, Edmundo levantou a mão para receber a opinião do professor e então o mais velho sorriu para ele.

- Você realmente conseguiu fazer uma poção do morto-vivo perfeita e estando sozinho - O professor comentou maravilhado - Vinte pontos para a Corvinal - Ele gritou e então os alunos também gritaram e um deles passou sua mão pelos cabelos de Edmundo os bagunçando.

Minutos depois um outro aluno levantou a mão com a poção já feita, o professor parabenizou e deu mais cinco pontos da Corvinal e dez para a casa oposta porque o garoto estava fazendo dupla com alguém da casa contrária.

- Professor, eu não entendo - Um aluno levantou a mão - Aqui no livro diz para cortar a vagem mas não estou conseguindo de maneira nenhuma.

- Você pode apertá-la até sair - Edmundo contou, alguns alunos concordaram.

- Mas no livro diz especificamente para cortar e não apertar - A garota cruzou os braços e bateu o pé nervosa.

- Sinceramente, é por isso que pessoas como você não estão na Corvinal - Uma garota do fundo gritou.

- Nós agradecemos oh ser supremo - Um garoto corvino entrou na brincadeira e logo toda a sala caia em uma gargalhada enquanto a garota reclamava que aquilo era injusto.

- Tipo, eu não entendo o sentido disso, por que aprender uma poção do amor? - Pedro questionou com um bico irritado nos lábios, Caspian sorriu.

- Talvez porque vocês, meros mortais, precisam disso para conquistar alguém - Ele passou sua mão pelos cabelos e os jogou para trás - Eu obviamente sou perfeito demais para precisar de coisas tão fúteis - Caspian gesticulou para o caldeirão com a poção já pronta.

- Ok, Romeu - Pedro revirou os olhos mas sorria, logo Caspian o acompanhou com uma risada divertida.

- Vocês poderiam, por favor, experimentar essa poção? - Lilliandil exclamou irritada, suas bochechas já tão vermelhas quanto as vestes do uniforme grifinorio que Caspian usava.

Casmund one-shotsOnde histórias criam vida. Descubra agora