VINTE

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Eu queria ele, naquele momento, eu precisava dele.

Eu não ligava para esses merdas, eu não estava incomodada com todo aquele sangue, muito menos com os gritos, os olhos dele brilhavam com tudo aquilo, o meu sangue bombeava adrenalina, a cada segundo ali.

Ele sorri, enquanto se dirige até mim, suas mãos param em minha cintura, apertando.

_Claro, meu amor.

_Seus doentes, malucos vocês vão pagar!!!

Olho para os outros dois policiais, eu quero deixá-los vendo o colega morrer, eu quero que eles vejam que a porra da vida deles não valem nada, e que só pagam de "herói" quando não acham alguém que acabe com essa marra deles.

Eles não fazem absolutamente nada, quando meus pais morreram, eles não culparam o homem que veio invadindo a pista, o desgraçado está vivo em algum lugar por aí, apenas porque era rico, eu perdi minha mãe, eu perdi o meu pai, e eles não ousaram mover um dedo por justiça, então que se foda essa merda toda.

_Tem razão, somos doentes, mas ouse gritar novamente e eu arranco isso que você chama de língua.

Jeff me levanta, me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura, o cheiro de queimado já invadia o cômodo, eu podia sentir o cheiro de morte, e isso não me incomodava de forma alguma, eu iria deixar ele queimando, na frente dos amiguinhos dele.

Por um momento, o cômodo estava em um completo silêncio. Só podia ouvir a respiração dele contra a minha, nossos olhares estavam fixados um no outro.

O silêncio naquele sótão me fez refletir e imaginar inúmeras formas de escapar, mas eu não queria, eu não podia, era isso, eu estava apaixonada por um assassino psicopata, eu sempre fui apaixonada por ele, eu poderia matá-lo agora, eu deveria, mas eu não queria, não agora.

Eu o beijei, pude sentir a ereção dele, meu interior se ascendeu em um calor, eu precisava dele tanto quanto ele precisava de mim naquele momento.

Ele caminhou até às escadas, enquanto nossos lábios se encontravam, com tanta sede um do outro, ele mordeu levemente meu lábio, descendo por minha nuca, soltei um gemido quando fui jogada no sofá, ele já estava sem camisa, e eu já podia ver e sentir que ele não estava de cueca, seus olhos desceram até a minha blusa, quando penso em tirar ele se adianta e puxa a bainha dela, rasgando ela, o tecido se esvai para algum lugar que sinceramente? Não estou interessada em saber agora.

Ele pressiona a mão em meu pescoço.

_Juro por todos os corpos que ainda vou enterrar que se alguém bater nessa maldita porta novamente eu vou esquartejar da maneira mais brutal possível.

Sorrio com o desespero em sua voz.

_Cale a boca.
_E faça direito dessa vez.

Completo

O olhar dele muda, e seu sorriso se alarga e não é de uma forma boa.

_Espero que saiba o que fez consigo mesma, meu amor.

A mulher de Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora