DEZENOVE

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É realmente incrível, tudo isso.
Eu chego perto dele, analisando o estado do seu corpo.
Mas eu não quero usar mais sangue, quero focar na dor.

_Tem álcool?

Pergunto para ele, o sorriso dele se alarga, e ele acena com a cabeça.

_Antes de jogar álcool, por favor, arranque a língua dele para mim?

Eu sorrio imaginando a cena, mas não sei como vou fazer.

Então eu o seguro, e olho em seus olhos, estão marejados, ao ponto de não conseguir abrir direito.

Minhas mãos passam pela extensão de seu queixo ensanguentado e suado, seu corpo inteiro treme, e a pele já está fria, mas ele ainda está vivo, ainda consegue sentir dor.

Não sei se consigo arrancar a língua dele sozinha, ele não vai querer abrir a boca, a menos que...

Olho novamente em seus olhos, e enfio a faca na coxa direta dele, seus olhos se arregalam e sua língua sai para fora, para berrar, eu a seguro, imediatamente pego a faca, lutando contra o maxilar dele,  o corpo dele não se mexe, exceto para tremer.

Passo ela pela língua, e quando percebo que está sem forças para mais nada, vejo o sangue escorrer tanto a ponto de se engasgar com o próprio sangue.

_Quero o vidro de álcool.

Digo para ele, assim que entrego o órgão em suas mãos e me dirijo até ele novamente, as lágrimas escoam em seus olhos, ele pega, acenando com a cabeça..

Ele se dirige até a portinha secreta, pegando um gargalo de aproximadamente 5 litros.
Meu rosto brilha quando o vejo, pego de suas mãos me preparando para dar um banho nele, de álcool.

_Quanto posso usar?

Pergunto sorrindo.

_O quanto quiser, coelhinha.

Ele está escorado novamente na parede, me olhando sorrindo, com um olhar orgulhoso.

E quando o líquido começa a escorrer pelo seu corpo, posso ver seu olho abrindo na hora, e seu corpo a se contorcer tanto a ponto de quase derrubar a cadeira, era lindo ver essa cena, ele gritava, ou pelo menos tentava.

_Bote fogo

Eu disse, olhando para a cena.
Ele simplesmente olha para mim, e me joga um fósforo, risco ele na caixa, e assim que vejo a chama amarela e vermelha, e solto, dando alguns passos para trás.

O fogo entrou em contato com o álcool, causando um fofo instantâneo, as chamas subiram e seus gritos ainda estavam sendo dados para ouvir

Os amigos dele estavam chorando, a ponto de soluçar. Homens, marmanjos com medo de morrer.

Ridículo.

Me viro para ele, que está incrivelmente maravilhado.
Seus olhos transmitem um brilho.

Chego perto dele, e o beijo, um beijo calmo e leve, nós dois estamos completamente molhados com sangue, e enquanto o corpo está em chamas.

O puxo um pouco, preparada para dizer.

_Venha, vamos, ainda temos muito que fazer lá em cima, lobinho.

A mulher de Jeff The KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora