Falo para ele, eu sou, mas não quero que ele saiba, a verdade é que se ele for quem eu acho que ele é, era para ser com ele.
E os caras sempre sumiam, nunca mais voltavam.Ele chega mais perto, e sinto o líquido quente escorrendo pela faca, ele é louco? Meu deus a faca tá literalmente cortando esse maldito.
_Eu não estou brincando, saia de perto de mim.
Saia de perto de mim com esse cheiro que me deixa fraca.
_É só dizer sim ou não, não há dificuldade nisso coelhinha.
_Mas eu não quero responder.
_Mas eu quero que você responda.
_Querer não é poder, já ouviu algo assim?
_Deixe me mudar a proposta, ou você me responde, ou eu mesmo terei que descobrir.
Congelo, não sei o que dizer, o que ele quis dizer com descobrir?
Resolvo mentir.
_Não, eu não sou.
Seu sorriso some, e ele arqueia as sombrancelhas.
_Tem certeza?
_Saia de perto de mim.
Ele pega a faca com a mão, e eu vejo o sangue escorrendo para dentro da calça moletom, manchando ela, desço o olhar, mas logo em seguida me repreendo por isso.
_Mentira, você está mentindo.
_Como pode ter certeza?
_Eu tenho, basta ver como seu corpo reage.
Maldito, filho da mãe.
_É uma pena que tenha sujado o chão.
Olho para baixo e há umas gotas de sangue ali, me viro para pegar o pano mas ele está logo atrás de mim, resolvo provocar também, não é justo que só esse maldito me provoque.
Inclino um pouco demais na hora de pegar o pano do pequeno cesto no chão._Essa cena é incrivelmente maravilhosa.
_Cale a boca
_É melhor você vir calar, eu prefiro.
_Se não tivesse tirado essa faca de mim, você já estaria calado.
Me viro em sua direção e me ajoelho, olho em seus olhos e desço meu olhar devagar para o abdômen, mais um pouco e me volto para o chão com um sorriso no rosto.
Acho que deu certo, eu li algo sobre isso alguma vez._Continue com o que está fazendo, é incrivelmente bom.
_Limpando o chão?
Me faço de sonsa.
_Não, me fazendo ficar de pau duro.
Sinto meu rosto queimar de vergonha.
_Sinto muito, isso não é problema meu.
_Passa a ser quando você faz de propósito.
_E quem disse que eu fiz de propósito?
Eu fiz de propósito, mas ele não precisa saber.
Termino o chão e me levanto de novo, passo uma água no pano._Eu disse, e a minha palavra vale muito.
_Vale para quem? Porque para mim não faz diferença nenhuma.
_Não me provoque.
_Não me subestime.
_Ou o que?
_Ou eu te mato, fujo e quem sai perdendo é você.
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A mulher de Jeff The Killer
Romantizm"O silêncio naquele sótão me fez refletir e imaginar inúmeras formas de escapar, mas eu não queria, eu não podia, era isso, eu estava apaixonada por um assassino psicopata" Ella Méndez, uma garota órfã que não tem ninguém, uma garota que desde nova...