Para Rak estar na Coréia, Tailândia ou no Peru era tudo a mesma coisa. A única diferença é que o Peru ele ainda não conhece.
A primeira consulta foi uma triagem. Ele ficou sabendo que iria fazer os exames e quais eram. Conheceu o psicólogo que o acompanharia e encarou tudo como mais do mesmo.
A segunda consulta, sete dias depois, já foi para ver os primeiros resultados dos exames iniciais. Os exames de ultrassom nada mostraram e de repente esperar os específicos, que realmente levam mais tempo em análise, o estressaram. Rak está cada dia mais nervoso e seu humor oscila muito. Vegas e Pete realmente não deixaram de ligar, fazer chamadas e nesse ínterim perceberam que o jovem estava definhando rapidamente.
Aparentemente P'Chan estava enganado. Pelo que os primos viam, o menino realmente ia enfrentar um tempo ruim e talvez estivesse mesmo perto de partir. Dias depois de chegar a Seul, Rak começou a ter enjôos e a ter insônia. Sons simples o irritavam e chegou a reclamar do cheiro da comida.
Vegas veio dois dias antes de Pete e encontrou Rak vomitando seguidamente. As coisas entre Chan e ele se resumiam ao mais velho segurar o mais jovem nos momentos de mal-estar e apoiá-lo durante as noites mal-dormidas.
Rak pouco interagiu com Vegas. Os resultados dos exames específicos estavam perto de chegar e o rapaz estava cada dia mais para baixo. Porém, na noite em que Vegas chegou, eles conversaram. O pai de Venice já tinha se desesperado com o comportamento negativo do primo. Mas foi o próprio Rak que o puxou para o quarto.
- Vee, porque eu tinha que conhecê-lo só agora que me sinto morrer?
Ao ouvir o desabafo, Vegas percebeu o que realmente estava matando Rak. Ele estava apaixonado por Chan. E estava com medo. Medo de viver o que sentia. Medo por saber que a morte era certa. Mas a morte é certa para todos. Uns vão antes dos outros. Porém ele a acredita em P'Chan e sente que os medos de Rak são todos infundados.
- Rak, primeiro você precisa relaxar. O médico nos disse hoje que seus sintomas não estão ligados ao seu organismo porque os novos exames estão iguais aos da semana passada.
- Você está dizendo que eu estou me matando? - Um tremor leve acompanha o jovem desde o primeiro momento em que Vegas o reencontrou e isso preocupa o Theerapanyakul.
- É normal. Você viu sua mãe e irmão morrerem. Seu cérebro captou essas informações e suas emoções estão balançadas. Você é humano e começou a enfrentar isso só.
- Eles sofreram tanto, Vee... - As lágrimas escaparam como se comportas estivessem sido derrubadas dos olhos de Rak. A dor e o sofrimento estampados em seu rosto aumentaram, assustando Vegas, que tenta entender o amigo.
- Eu sei. Mas que tal você prestar atenção em outra situação. Mude o foco de sua atenção e você vai ficar melhor.
- Em que devo focar? Eu sinto desespero. Tenho medo de assustar pī Chan.
- Você me perguntou porque teve que conhecer o P'Chan agora. Então você está interessado nele? - Vegas tenta mudar de assunto.
- Não sei. Acho que estou confundindo tudo porque ele está cuidando de mim...
- O que você sente? Gosta dos cuidados dele ou da pessoa que ele é?
- Não sei, Vee. Ele é legal. Terno. Bonito. Tem essa postura silenciosa que cria uma aura de mistério. Ele olha como se pudesse ver além de mim...
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O Fruto Proibido 3 #ChanRak
FanfictionAkai Ito. Onde Rak, irmão de Pol, para satisfazer a vontade do sobrinho, aceita conhecer P'Chan. Onde P'Chan descobre que o rosto desconhecido é do irmão de Pol, seu amigo. Onde um amor que venceu o tempo e as injúrias procura florescer, apesar do...