15. O segredo de P'Chan

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          O jantar correu melhor do que o esperado e Rak estava feliz de ver o irmão vivendo um relacionamento tão agradável.  Porém, Tawan percebeu que desde que o suposto segredo de Chan foi ventilado, Pol está  protegendo mais o irmão e o amigo. Aquela cumplicidade entre Chan e seu noivo despertou a curiosidade de Danawitt.  Mas ele vai esperar. Nunca foi de se imiscuir na vida alheia, nem mesmo por um furo de reportagem.  Menos ainda para expor a dor de um familiar. Mas ele quer conhecer melhor o homem que está apaixonado por Rak e ainda não percebeu.

         Logo depois do jsntar, enquanto Rak e Tawan cuidavam da cozinhz, tagarelando feito pássaros em galho seco, Pol e Chan se reuniram no escritório.

         -    O que há dntre você e meu irmão, Chan?

         Chan riu. Nove entre dez pessoas naquela família está curiosa com isso.  E não há nada entre ele e o fofo nong.

         -   Não há nada entre ele e eu. Quer dizer. Além da amizade, Pol.

          Pol olhou nos olhos do homem à sua frente. Ele conhece o amor inconsciente.  Sabe bem que Chan está ferido e não é só por Andy. O amigo não dabe,  mas ele conhece sua história.  Conhece até quem o feriu.

         -    Chan,  você vai ter que contar logo para o Rak sobre Andy. Faça isso,  mesmo que acredite que o elo que os une é só o de amizade.

          Não é fácil para Chan voltar à sua ferida. De alguma forma ele usou a dor de Rak para curar a si mesmo. O que não pode fazer por ela, fez pelo nong e mesmo que isso tenha começado só por gratidão aos Theerapanyakul, ele está ciente que cada dia wue curou uma febre ou levou o jovem para nova consulta e exames, fez pensando nela.

          -    Está me ouvindo, Chan?

          -    Estou. Mas qual o propósito disso? Apenas me expor.

          Pol concorda que falar sobre Andy era expor a alma de Chan,  mas se ele estiver certo, Rak está apaixonado por seu salvador e precisa conhecer o homem que, sem reconhecer os próprios sentimentos, também o ama. E ele não tem com quem contar. A não ser que Vegas ou Pete conheçam essa história.

          -   Sim. Claro é  se expor,  mas meu irmão fez o mesmo quando escolheu dividir sua dor com você, não foi?   Você precisa conversar com alguém que viveu um luto semelhante. Ou prpcurar um psicólogo.

        Chan negou em silêncio.

        -    Você sabe o que faz.

        -    Andy é uma dor pessoal, Pol. Você só sabe porque eu não tive a quem mais buscar quando ela apareceu na minha vida.

        -    Quem é Andy, Pī?

        Pol sentiu a dor da pergunta do irmão e virou-se para a porta. Ali estavam Tawan e Rak. Como eles estavam presos na conversa, não ouviram a aproximação dos dois d nem notaram a porta abrir?

         -   Rak!

         O rapaz não respondeu. Ficou olhando para Chan,  sem dar mostras de perceber Pol.  E Tawan e o namorado tiveram certeza de que o mais novo estava apaixonado pelo amigo do irmão.

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Pilng Changchan

         Pol é o único que conhece minha história com Andy. Ele chegou por indicação de Vegas para investigar suas origens e acabou vivendo comigo o fim dessa passagem de minha vida.

O Fruto Proibido 3    #ChanRakOnde histórias criam vida. Descubra agora