22. A Fuga #TankhunMacau

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Tankhun e Macau ficaram sós até a manhã seguinte. Nenhum empregado. Nem mesmo Vegas ou Pete. Ninguém voltou para a casa de Gun e Naneng Theerapanyakul. O desejo de dar-lhes toda a privacidade possível fez com que todos dormissem na casa de Khorn.

Foi o erro de todos. Pela manhã uma ligação secreta deu início ao inesperado.

Arm deixou Big dormindo e sumiu por algumas horas. Pol saiu para Bangcoc, para uma reunião com um cliente novo e voltou horas depois sem nada dizer. O próprio Pete saiu para espairecer, já que ultimamente tem sentido falta de lecionar. Os patriarcas Theerapanyakul, que costumam andar juntos pela manhã, saíram sozinhos e ambos levaram carro, mesmo tendo saído com roupa de corrida. Tom e Torrent, os pais de Pol e Rak, também não estavam em casa quando tia Joly acordou. Entretanto, por horas, nada disso parecia ser um problema ou gerar desconfiança, mesmo que nenhum deles tenham dado grandes explicações.

Por volta do meio-dia e meia, o grupo da família começou a ser bombardeado de notificações.

Tankhun e Macau tinham desaparecido.

As quatorze horas Venice achou o bilhete que o vento tinha lançado ao chão e que os adultos ansiosos nem tinham procurado:

[Família, estamos bem.
Mas estaremos off por uns dias.
Amamos vocês.
Beijos,
Tan e Cau.]

Os animos e apostas eram muitas, mas ninguém sabia de nada, até que Pete olhou as câmeras e viu um corte de imagens. Só uma certeza: Alguém da família sabia o destino dos dois.

O problema é que em uma família ligada à segurança privada, era possível que até os dois filhos de Kinn e Porsche soubessem apagar pistas. Os dedos estavam apontados para todos os moradores de Bangcoc. Só mesmo Tawan e Pol estavam fora, justo por estarem em Hua Hin.

Quando a exceção foi postada no grupo, Tawan teve certeza que todos estavam enganados. Ele lembra da inesperada volta à Bangcoc. Pol sabia onde eles estavam e não lhe disse nada!

As apostas corriam solta e as brincadeiras também. Pol participava. Tawan só visualizava. Só no fim do dia Chan visualizou e apenas riu. Chamou Pol em privado e o intimou:

Eu
[Diz onde você escondeu esses dois, quero dar uns tapas no Tankhun. Aquele pavão está me devendo uma.]

Investigador Pol R
[Não sei o que você está dizendo.
Não sei onde aqueles malandros foram!
E sobre você e meu irmãozinho, Tankhun só ajudou.]

Eu
[Pol, tem duas pessoas que você não engana: Tawan e eu.
Ou você fala ou vou dar umas pistas para seu marido jornalista. ]

Investigador Pol R
[Não mexe com isso.
Não quero dormir na sala.
Sabe com Tawan é vingativo.]

Eu:
[Está em suas mãos. Eu só quero a informação. Não vou espalhar fofoca. ]

Investigador Pol R.
[Sei bem.
Você é da turma que acredita que conhecimento é poder, por acaso?]

Eu:
[Vivo a tempo demais perto dos Theerapanyakul e acabei me interessando por informações privadas. É mais forte que eu.]

Investigador Pol. R
[Tudo o que sei está no grupo.
Vai cuidar do meu irmãozinho e me esquece.
Tawan já está olhando torto.]

Eu:
[Ele está sabendo que você o enganou e tirou aqueles dois da Tailândia.
Ei.
Seu irmão acordou.
Tchau.]

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O Fruto Proibido 3    #ChanRakOnde histórias criam vida. Descubra agora