14. Esperança 2.2

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            A volta para a Tailândia foi calma. A chegada nem tanto. Rak contou aos pais o susto que passou e Tom, Torr e Joly entraram em colapso. Entretanto, quando os três se acalmaram,  Rak percebeu como eles estão entrosados no papel de pais.

           -    Você não deveria passar por isso sozinho, filho. Quando sua mãe e seu irmão partiram, você estava lá para mim. Errei em ficar tão preso em minha dor e deixei de ver seu sofrimento.

         Torrent chegou chorar quando desabafou. Seu medo de perder o filho exposto ali para Chan, Tom e Joly verem.

          -    Papai, não o culpo. Você tinha outras dores para acomodar. Eu sei que o desprezo de seus pais por nós o feriu a vida toda. Não conseguia falar sobre o que eu sentia para o senhor.

          -    Filho! Não deveria ter ido tão longe para fugir de mim.

          -    Eu não fugi. E nem estava sozinho.  P'Chan estava comigo. Vegas também. E eu via vocês quase todos os dias, não foi.

         Joly chorava abraçada ao marido, sem forças para explanar sua dor.

         -    Filho, deveria ter nos dito. Passaríamos por essa dor com você.   -   Tom interferiu,  também ferido. De alguma forma ele se vê com os mesmos direitos paternos que Torrent.

         -   N'Chan, deveris ter nos contado. Vocês não tinham esse direito...   -    Joly gemeu.

        -   Mãe, eu proibi eles de contarem. Não queria que nem eles soubessem. Sabe como foi triste ver o Vee chorar escondifo? E olha que ele e Chan tinham certeza que eu não estava doente.

         -    Pobre Vegas! Ele mesml msl se livrou da dor de perder a mãe!    -    Joly sabe como o rapaz ficou. Mesmo que já morasse em Nova York, não tinha perdido o contato direto com a amiga e com Gun.

           -   Desculpem-me.  Eu realmente não quis preocupar vocês.   -   Chan abaixou-se, sendo interrompido por Torrent.

          -    Você esteve com ele. Somos gratos. Só não façam mais isso.

          Todo o carinho que Rak precisava lhe foi devotado. Passou a tarde conversando com os pais. Mas tinha que encarar o irmão.

          A viagem para a casa de Pol e Tawan foi tensa. De alguma forma Rak sabe que o irmão vai fazer cobranças e vai sentir mais que os pais.

           Chan e Rak foram dar uma volta na praia e encontraram Tawan fotografando. A hora da verdade vindo direto sobre eles.

            -    Oi. Pol disse que vocês viriam só à noite. Tudo bem? Rak,  você ainda parece muito magro!

           -   Oi, cunhado. Como vocês estão?

           -    Estamos bem. Mas Pol anda muito preocupado com sua magreza. Aconteceu algo?

         Tawan tem os olhos precisos de um jornalista de seu porte. Está desconfiado há tempos e encontrar o cunhado ali o fez aproveitar a oportunidade.

         -    Vocês vão me contar logo essa história ou vou ter que torturar os dois?

         Rak olhou preocupado para Chan. Se o cunhado está assim,  imagine o irmão!  Os olhares dos dous não passaram desapercebidos por Tawan. Há algo nessa história.  Se os dois tivessem vivendo um amor secreto, ele não veria toda a tensão que percebe entre os dois. Há muito mais wue negação de sentimentos entre eles. Muito mais. A mente de Danawitt viaja em busca de possibilidades. Rak falou pouco por cam com Pol e em todas essas vezes ele não estava por perto,  logo foi intencional. Rsk e Chan sabiam que para esconder algo dele deveriam não vê-lo.

O Fruto Proibido 3    #ChanRakOnde histórias criam vida. Descubra agora