Dois meses se passaram desde que Vegas chegou à Coréia e só agora Rak tem reagido bem. Há uma semana os últimos exames foram feitos e agora os três estão no consultório do médico para receber o diagnóstico.
- Senhor Rak, como lhe disse desde o início, você não tem nenhum tipo de tumor. Os exames que pedi por último foram pedidos para que tenha certeza que nem mesmo tem alguma tendência genética.- Doutor, minha mãe morreu dd câncer. Como não tenho propensão genética?
- Sim. Solicitei ao médico de sua família o prontuário dela. Entretanto, ela teve câncer de útero. E ela só faleceu por descobrir tarde demais. Hoje em dia esse tipo de tumor é facilmente tratado se diagnosticado em tempo.
- Sei...
- Uma ocorrência familiar possível seria se você tivesse irmãs, mas sei que não é o caso.
Rak ouviu ainda sem acreditar. Lembra que a mãe fazia exames regularmente. Como ocorreu essa doença sem que ela percebesse?
- Rak, o laboratório comunicou seu médico que houve a troca de exames. Infelizmente, se você quiser entrar com um processo contra eles, seu susto vai ser de conhecimento de sua família.
Chsn e Vegas seguram as mãos de um Rak ainda enfraquecifo. Desde a chegada de Vegas que ele tem se esforçado para fugir de seus medos, mas ele realmente não cuidava das suas refeições quando estava sozinho.
- Eu vou aconselhar ele processar, dr Gangbam. O sofrimento pelo qual ele passou não deve ser enfrentado por mais ninguém.
- Concordo com você, khun Chan. É visivel os transtornos que ele passou.
- Podemos boltar à Tailândia, doutor? - Vegas perguntou preocupado com o primo.
- Quero ver minha mãe. - Rak está cpm saudades de casa.
- Eu prefiro que ele passe mais alguns dias por aqui. Precisamos combater essa desnutrição que ele adquiriu com o estresse e a falta de alimentação adequada.
- Quantos dias? - Chan perguntou. Enganar khun Joly não está sendo fácil e sua desconfiança tinha acabado por abortar os planos de Pete de ficar na Coréia nas férias de Venice. Eles até visitaram Rak, mas voltaram logo.
- Mais um mês. Depois disso ele fará acompanhamento lá. E vocês precisam conversar com o psicólogo dele aqui.
- Vegas conversou com ele ontem, dr. Ele acrefita wue nosdo Rak aqui vai continuar fazendo terapia em nosso país.
- E você tem que levar sua promessa a sério, meu jovem. Enfrentar o luto sozinho é mais fácil quando a perda é recente. Depois que passa o tempo, fica mais difícil porque além da for tem a ansiedade e o paciente até se culpa por incubar a dor.
- Agora eu sei, doutor. Vou continuar lá e vou conversar com minha família sobre isso. Vegas e pī Chan têm me feito ver que agora não estou mais só e posso aceitar colo. Agora tenho uma rede de apoio muito maior.
- Colo não vai lhe faltar. Você viu que até minha madrasta veio aqui ver seu estado.
- Nem sabia que tia Nane conseguia guardar segredo.
- Provavelmente contou para meu pai e para tio Khorn. Todo dia eles perguntam de você como se nada soubessem.
- Viu, meu rapaz? Você vai ter muito apoio por lá.
- Obrigado, doutor. Obrigado principalmente por ter respeitado meu estado e ter feito todos os exames possíveis para me acalmar.
- Imagine! Não fiz mais do que minha obrigação. E tive o apoio de seu médico. Fico feliz que ele também tenha respeitado sua dor e tenha colaborado quando você aceitou refazer seus exames aqui.
- Então estamos conversado. Orientei a secretária para marcar seus retornos semanais. Daqui quinze dias faça um hemograma completo e me traga no retorno. Tudo bem?
Saíram do consultório com Rak nuito mais leve.
No restaurante, minutos depois, Rsk olhava as opções de sobremesa e Chan lhe sorria. Vegas percebia o alívio do amigo msis velho. Chan não quer dar o braço a torcer, mas o entiado de Naneng Theerapanyakul já percebeu que ele está se envolvendo aos poucos com Rak.
- Acho qie ele está voltando ao normal. Voltou a escolher sobremesa antes de pedir a comida...
Chan pensa o mesmo, mas ainda acha cedo para comemorar.
- Você vai esperar mais para confiar nessa melhora, não é, pī?
Chan sorriu. De alguma forma ele e Vegas dividem essa habilidade. Ambos sabem o que o outro está pensando.
- O que precisamos fazer, Vegas, é prepará-lo para a volta. Os pais dele vão ficar revoltados com nós dois por ajudá-lo a esconder esta história toda.
- Sim. Mas nós dois pensamos no bem-estar dele e estávamos certos que era só um erro do laboratório.
- Eles não vão aceitar fácil.
- Não mesmo, mas meus tios vão mimar ele, enquanto nos darão muito sermão e até um gelo.
Eles sabem e não se importam. Rak vai enfrentar o tratamento junto deles e isso é o importante. Uma vez bem de novo, ele mesmo vai conseguir convencer os mais velhos que foi sua escolha.
Rak voltou para a mesa.
- Tem uma receita nova com frutas brasileiras e chocolate. Eu provei e amei. Vocês já pediram a comida?
- Não. Estamos lhe esperando, rapaz.
Sorrindo, sem notar, com faz já com frequência, Rak acariciou a mão de Chan que estava sobre a mesa. Vegas sorriu da naturalidade do ato. Os dois nem perceberam o que faziam. Uma leve esperança pousou no coração do amigo. Pelo visto eles estavam se aproximando devagar.
Fizeram o pedido e almoçaram conversando. Rak comeu praticamente tudo e depois comeu o creme de cupuaçu com chocolate.
Ofereceu de sua colher para Chan, que aceitou e aprovou a escolha.
- Delicioso mesmo. Vou pedir para mim...
- Pī, não precisa, você come tào pouco... Por que não dividimos esse aqui?
- Isso, Chan. Comam juntos. Se ele quiser mais, depois pedimos outro.
Vegas ficou feliz de ver Rak comer e mais feliz ainda de vê-lo dividir com Chan a sobremesa. Por dous meses ele viu o rapaz engolir louco da pequena porção que se servia. Vê-lo comer tão bem, sem ao menos notar, lhe trouxe a esperança de volta. Ele vai sair dessa depressão e vai notar as belezas à sua volta. Vai notar que ele e Chan já estão construindo uma relação amistosa.
- Quer que eu peça mais, Rak?
- Não, Chan. De repente me deu um sono... Podemos ir para casa?
Chan saiu com ele para o carro, enquanto Vegas pagou a conta. Eles já espetavam o sono. Tanto tempo sem comer direito, o organismo de Rak reagiu de forma dsperada. Ele adormeceu no pmbro de Chan. Foi assim que eles seguiram para casa.
- Vou colocá-lo na cama, Vegas. Depois conversamos.
- Fique com ele. Vou ligar para casa. Pete está ansioso esperando notícias. Nem sei como ainda não ligou.
- Está bem. Sinta-se em casa. Vou seguir sua orientação e ficar com ele.
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O Fruto Proibido 3 #ChanRak
FanfictionAkai Ito. Onde Rak, irmão de Pol, para satisfazer a vontade do sobrinho, aceita conhecer P'Chan. Onde P'Chan descobre que o rosto desconhecido é do irmão de Pol, seu amigo. Onde um amor que venceu o tempo e as injúrias procura florescer, apesar do...