suit and tie

12

Ela estava na banheira.

- Vem cá, vem. - Ele chamou a distância.

Sentiu seu corpo arrepiar por completo ao ouvir a voz grossa dele. Eles realmente tinham transado, e ela estava nesse exato momento se preparando para mais.

Ela saiu da banheira e se secou, colocando o roupão. Observou seu pescoço todo manchado de chupões fortes, e se lembrou da sensação da boca dele sugando sua pele com urgência. Ela definitivamente queria mais. E estava a ponto de conseguir mais.

Ele ficou assistindo da cama, enquanto ela soltava o cabelo do coque deixando que ele desmanchasse sobre seus ombros.

- Vem logo.. - Ele resmungou, impaciente, querendo ela de uma vez.

Ela o olhou por cima do ombro, e riu. Caminhou de volta até a cama, agora devidamente seca e limpa. Se sentou no colo dele, e recebeu cheirinhos no pescoço.

- Tá mais calma agora? - Ele perguntou, num sussurro.

- Uhum. - Ela apoiou as mãos no peitoral dele.

- Posso fazer o que eu quero agora? - Perguntou, distraído, enquanto beijava-lhe o pescoço.

- A vontade, doutor Stenio. - Ela se prontificou.

Sentiu as mãos dele nas tiras do roupão, abrindo. Ela o assistia, enquanto ele a assistia. Os olhos dele brilhavam de desejo. Ele se divertia com cada detalhe, observava com atenção, memorizando cada momento ao lado dela. Ela gostaria de ter gravado a reação dele assim que expôs seu colo.

Ele se inclinou, na direção dela, depositando pequenos beijos por seu ombro. Desceu a boca pela clavícula dela, descendo. Ela fechou os olhos, sentindo os lábios molhados dele arrastando por sua pele, até alcançar seus seios.

Ela apoiou as mãos no pescoço dele, e ficou assistindo enquanto ele brincava com a boca por seu corpo. Fazia carinho nos cabelos grisalhos, distraidamente. As pontinhas das unhas arrastavam pela nuca dele.

Soltou um gemido baixo assim que a boca quente dele alcançou o bico de seu peito esquerdo. Tirou um momento para apreciar a vista, da mesma forma que ele fazia. Queria se lembrar de cada sensação, cada expressão de prazer dele, de cada segundo.

Ele apoiou a mão na base de seu peito, apertando, enquanto lambia freneticamente a auréola.

Seu coração acelerou por um momento por não acreditar que estava ali. Num movimento rápido, ele a jogou na cama, o que tirou um gritinho dela.

Ele riu com a reação, mordendo o lábio inferior.

- Acho que você não vai poder usar seus decotes de todos os dias amanhã.. - Ele sussurrou, beijando sua boca.

Ao que ela correspondeu.

- Vai fazer frio de qualquer jeito. - Ela deu de ombros. - Fica a vontade, doutor. - Pediu.

- É? - Ele sorriu com o canto direito do lábio. - Posso ficar a vontade? - Ele desceu os olhos pelo corpo dela.

- A casa é sua. - Flertou.

Ele desceu alguns chupões pelos peitos dela. Mordidas pelo abdômen definido, e logo a fez abrir as pernas.

Heloísa assistiu enquanto ele descia os beijos pela parte interna de sua coxa, e respirou fundo. Esticou a mão, e acariciou o cabelo dele.

Stenio a olhava como alguém que estava passando fome há alguns meses olhava para um prato de comida. Ela já sentia seu corpo dolorido. Sabia que de tanto provocá-lo, e de tanto implorar que transassem de uma vez, ele descontaria absolutamente tudo nela.

E foi perfeito.
Ela não poderia querê-lo ainda mais do que já estava querendo, mesmo depois de matar a curiosidade. Ela sabia que seria incrível, porque o beijo era incrível.
Cada toque dele fazia com que ela se arrepiasse da cabeça aos pés, mas tentava não dar muita atenção a isso. Iria pensar com mais clareza no dia seguinte.

O toque dele com a boca era suave e macio. Sabia que ele estava pegando leve, porque ela estava inchada e dolorida. Mas queria mais, e não iria parar até ter mais. Até porque, ela havia prometido que o deixaria aproveitar com calma cada milímetro de seu corpo, depois que desse o que ela pediu.

Sentia os selinhos tranquilos que ele dava na parte de cima, e suspirou, ansiosa. Finalmente criou coragem de olhar para ele, no meio de suas pernas, justo quando ele abriu a boca e colocou a língua pra fora, esfregando em seu clítoris. Sentiu a primeira lambida e engoliu a seco, se segurando no braço dele com força. Ele soltou um gemido ao provar o gosto dela, e deu um sorrisinho, satisfeito.

Lançou um olhar para cima, para observar as reações dela. Ele tinha gostado muito de assisti-la gozando. Afastou seus lábios com os dedos indicador e médio, e esfregou a língua por dentro.

- Puta que pariu.. - Ela gemeu, contraindo o corpo.

Ele se divertiu ao sentir o quanto ela estava molhada. Se encarregou de lamber toda a lubrificação natural dela, e depois se dedicou a seu clítoris. Assistiu, hipnotizado, explorando cada detalhe do corpo dela. Anotava mentalmente quais eram os pontos que mais lhe davam prazer, afim de descobrir exatamente como e onde tocá-la.

Ficou vigiando a respiração e os gemidos de Heloísa, fazendo com que ambos aumentassem cada vez mais, a ponto dela tentar fugir de sua boca. Ele a prendeu com força, não deixando escapar. Assistiu enquanto ela gemia, se contorcendo nos lençóis, chamando pelo nome dele.

Se afastou, assistindo enquanto ela se recuperava. Estava ofegante, em cima de sua cama, toda suada. O cabelo bagunçado, os lábios inchados, o corpo todo marcado por chupadas que ele havia feito.
Stenio pensou como gostaria disso tudo de novo. Todos os dias, se ela deixasse.

- Porra.. - Ela sussurrou, com falta de ar.

- Você é deliciosa. - Ele murmurou, sem conseguir tirar os olhos dela.

Heloisa riu baixo, fazendo um gesto para que o advogado se deitasse sobre o corpo dela. E ele obedeceu, subindo por cima do corpo dela. Beijou sua boca, lentamente.

Viraram na cama, de modo que ficassem de ladinho. Ele desceu as mãos pela cintura dela, levando até a bunda, e apertou.

- A gente não devia estar fazendo isso. - Ela murmurou, num lapso de consciência.

- Agora já fizemos muita coisa. - Ele sussurrou, entre o beijo. - Já está tarde demais. - Voltou a beijar sua boca.

- Eu não devia estar aqui.. - Ela murmurou, desviando a boca, tentando organizar seus pensamentos.

- Devia sim. Tá uma delícia. Não me diz que vai embora.. Por favor. - Ele pediu bem baixinho, mordendo a orelha dela.

Com um movimento só, a virou de costas para ele, encaixando os corpos dos dois, de novo. Tirou um gemido dela, que se segurou na cama.

- Stenio..

- Você vai? Hm? - Ele sussurrava em seu ouvido, lambendo seu pescoço. - Vai voltar pro teu quarto, Heloísa?

Ele se enterrava na bunda dela, com alguma dificuldade. Se segurava na cintura fina da advogada, que sentia seu corpo arrepiar por inteiro.

- Fica aqui comigo. - Ele falava contra sua orelha, gemendo, enquanto metia.

Desceu a mão até o clitoris dela e ficou massageando, fazendo movimentos circulares com o dedo médio ali, aplicando pressão.
Com o outro braço, passou ao redor do pescoço dela, dando uma chave que a prendia contra seu corpo. Segurou em seu pescoço, apertando levemente, até o limite dela dar uma tossidinha.

Estava obcecado por fazê-la revirar os olhos, e gemer chamando seu nome.

E a faria gozar em poucos minutos pela terceira vez naquela
noite.