capítulo trinta

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A mão de Enid se pôs em minha perna, eu estava de lado, ela chegou mais perto, ficamos de conchinha, a outra mão enfaixada, estava pra cima de minha cabeça. Enid deslizava seus dedos em minha coxa, e subia até o cós do meu pijama.

Suspirei e sentei na cama, ela fez o mesmo, porém de frente para mim, te olhei.

— que foi Wandinha?

— estou estranhando essa mudança toda, é muitas novidades, acontecimentos, meu celebro está processando tudo isso lentamente.

— está se referindo a tudo ou na gente?

— os dois, é que tipo, até uns dias atrás éramos amigas, e agora a gente tá ficando.

— normal Wandinha, a maioria dos alunos são amigos e no escurinho estão se comendo.

Comecei a rir, Enid me beijou.

Eu achei que iríamos conversar e por tudo no lugar, pensar em algo pra poder falar a nossos pais, e depois meter um foda-se nos alunos de nunca mais, pois não devo satisfação nenhuma a eles

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Eu achei que iríamos conversar e por tudo no lugar, pensar em algo pra poder falar a nossos pais, e depois meter um foda-se nos alunos de nunca mais, pois não devo satisfação nenhuma a eles. Mas...

Derrubei Enid na cama, ela começou a rir, eu balancei a cabeça e respirei fundo, me deitei por cima dela, escorando minha cabeça em seu peito.

— hoje eu só quero isso.

— vc acha q eu queria mais? — alisei seu braço.

— não...nunca...

Abri boca de bocejo, de tanto sono que eu estava sentindo, e ela acariciou meus cabelos.

— hoje não, amanhã eu quero — beijou minha cabeça e puxou a coberta.

POR MAIS QUE EU TENTE NÃO ENTENDER ESSAS "INDIRETAS" PORÉM "DIRETAS", eu acabo entendendo cara.

Senti algo vir por cima da coberta, era mãozinha, subiu em cima de mim, passou pelos meus braços, subiu na cômoda, e apagou a luz. Desceu num salto e sumiu no escuro de minha cama.

Não demorou muito e o sol saiu, e eu não preguei os olhos em nenhum momento, não consegui dormir, o sol foi ficando mais quente, e eu fui chutando a coberta mais para baixo.

Enid pegou em meu pescoço, e eu quase gritei, segurei o grito, com a mão tampando a boca.

— calma Wandinha, eu nem apertei — disse rindo e eu quase me mijei na calça.

Sabe quando vc já está com medo e acontece algo do nada e vc não sabe como reagir? E aí vem uma CRIATURA, e da um sorriso psicopático logo em seguida? Então, eu tava numa dessa...

Suspirei e ela pôs a mão perto de minha boca, a beijei com carinho, e te olhei.

— vc é tão maravilhosa e gótica Wandinha! — beijou minha bochecha.

— a parte do gótica eu acho que não estou 100% — sorri.

Ela ficou em silêncio, beijou minha outra bochecha, minha testa, meu queixo, e aí, beijou minha boca, puxou meu lábio, levando para dentro de sua boca, me surpreendendo com um chupão e a mão dentrando em meu cabelo.

AI AI AI AI AI AI, QQ EU VOU FAZEEEEEEEEEEE?

Por um minuto minha mente tomou posse de todas as minhas ações, minha mão por dentro da blusa de Enid, pegando em seus seios, a outra mão segurando a nuca, e a gente se beijando de língua.

— melhor pararmos! — ela disse baixinho, com um ar ofegante saindo de sua boca após sua fala.

— não...não vamos parar, vc não quer que eu pare.

— sim eu quero... — disse sorrindo.

— então olha nos meus olhos e diga.

— eu não consigo abrir os olhos kkkk — entrou numa crise de risos incontroláveis.

E eu me sentei na cama, apenas a observei, suou de tanto rir, tirou a blusa, e a calça e ficou só de calcinha e sutiã.

— não me olha assim Wandinha.

Eu estava inconformada com aquilo.

— vem cá vem — me puxou pela gola do pijama.

— não Enid.

— Wandinha! — me olhou sério.

Depois levemente foi soltando um sorrisinho maroto e sensual.

— vem, eu quero te dar e não é parabéns! — piscou pra mim.

Escutei meus batimentos cardíacos, comecei a piscar rapidamente, parecia uma câimbra nos olhos.

Depois das férias - wenclair +18 CONCLUÍDO ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora