capítulo trinta e um

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Dei uma olhada de canto, antes de falar algo, Enid já travou suas pernas em minha cintura, e me puxou pela nuca.

— vc não vai sair daqui Wandinha Addams! — sorriu irônico — não agora...

— eu não... — pôs o dedo em minha boca.

— já ouviu falar q quem fala de mais, age de menos?

— só uma coisinha? — tirando dúvidas kkkk.

— fala Wandinha! — revirou os olhos.

— da onde vc ta tirando essas falas, pq tá agindo assim?

— pq eu sou uma humana, e a cada dia que passa acontece uma evolução, e vc é uma das coisas que me mudam!

— como assim te mudam? — estava inclinada em cima dela, tive que por a mão na cinturinha.

— muda minhas ações quando estamos a sós, muda minha respiração, muda meu jeito de ser, de agir... — foi falando, e sua voz foi caindo, ficando baixinha, com seus olhos direcionados em minha boca.

Dei um sorriso, Enid me deixava BOIOLINHA MEUS AMIGOS.

— só me beija Wandinha! — me puxou mais pra cima dela.

Te beijei como se não ouvesse o depois né, pq a vergonha na cara que ela tinha, ela "tinha", pq ter eu acho que ela já não tem mais, já eu tenho, muita vergonha, muita mesmo.

Enid foi tirando minha roupa, com a mão MACHUCADA, imagina se não tivesse. Me deitou na cama, e sentou em cima de mim, prendeu seu cabelo curtinho com uns grampos, e posicionou suas mãos em cima do travesseiro, em que eu estava apoiando a cabeça.

— me deu vontade de rebolar em vc, ouvindo um funk.

— o que é funk? — te encarei.

— um estilo de música Wandinha, em que mundo vc vive mesmo?

Me chamou de extraterrestre, e tudo mais naquela hora, eu iria preferir um tiro.

Peguei em sua bunda, delicadamente, sem alvoroço, apertei, nossa ki diliuça, Enid me beijou, apoiando a mão em meu peito, ela se esfregava em mim, e eu como uma novata nessas coisas, me deu um calafrio, ou melhor, um arrepio na nuca.

Tirei seu sutiã, da mesma forma em que ela tirou o MEU. Dessa vez ela que se deitou na cama, e eu que fui por cima dela, mas não sentei em cima, ela não era uma cadeira, mesmo que eu desejasse que ela fosse, em certos "momentos".

Ela ficou com a perna aberta, e eu fiquei no meio de ambas, encaixando meu quadril ali, com um piscar de olhos, a vi nua. Estava toda suada, brilhando na claridade do sol, era de MANHÃ.

Seis tem noção? DE MANHÃ!

— mãozinha! — Enid sussurrou.

— eu tinha me esquecido! — falei puxando minha coberta.

— que porra!

— mãozinha! — o chamei num tom de voz alta.

Ele não apareceu, não saiu de baixo das camas, nem dos travesseiros, das cortinas, de dentro das gavetas, e nem das nossas bolsas.

— será que ele está aqui?

— é de manhã, ele não ia sair tão cedo.

— ou ele saiu antes de amanhecer Wandinha, ele só apagou a luz hoje de madrugada.

— e pq mãozinha não ficaria aqui?

— talvez pq mãozinha é adulto e ele sabe que a gente tá com a chama acesa e aí não quer escutar, e muito menos presenciar, sexo adolescente, num quarto escolar? — sorriu.

— é vc tá certa, porém ele sempre avisa.

— vc já parou pra pensar que desde que voltou pra escola, só precisou do mãozinha uma vez? E ele está mais livre pra sair e fazer o que quiser?

— não, não tinha parado pra pensar.

— então é melhor nem pensar muito, pq o que vc começou, vc vai terminar, entendeu?

— tá falando d...

— disso aí mesmo — enrolou a mão em meu cabelo e deu um puxão.

Franzi a testa para não gemer, e nem dar um murro em Enid, não estava preparada. Beijei seu pescoço, minha mão foi parar na florzinha dela, vou dar esse nome para não falar algo muito constrangedor, pois sou da IGREJA.

Dois dedos meus, entraram em Enid, ela inclinou o pescoço para trás, abrindo a boca, depois fechando lentamente mordendo os lábios, me passou uma coisa louca na cabeça e eu fiz.

Chupei os seios de Enid, nunca tinha feito isso, mas tudo tem sua primeira vez, e eu sou jovem, fiz movimentos mais rápidos com a mão, ela ia gemer alto, então beijei ela de língua, e parei o beijo, deixando minha boca encostada na dela, abafando os gemidos.

— para! Para! Para! — ela tirou minha mão e me empurrou na cama.

— qual foi Enid? — te olhei — vc pede, eu faço, depois pede pra parar.

Ela levantou correndo da cama com as roupas na frente da florzinha.

— machucou ela? Na verdade não tem como machucar ela, eu não deixo as unhas crescerem.

— cala a boca Wandinha, sua voz, seu...seu corpo, vc, vc toda tá me dando um negócio interno.

Ergui os ombros sem entender nada, e pus minha roupa.

— ta subindo alguma coisa por dentro e indo em direção a minha... — engoliu saliva.

— ruim?

— não Wandinha! Não é ruim! — saiu correndo indo pro banheiro.

— não tem como eu te ajudar Enid se vc não se explicar melhor.

— eu gozei Wandinha! — ela disse furiosa no banheiro.

Dei um sorriso de canto. Eu sabia o que era, só não sabia que acontecia dessa forma, achei que fosse algo ruim, uma dor, ou algo pior.

Enid saiu toda envergonhada do banheiro. A abracei e beijei sua testa.

— isso foi constrangedor, não quero fazer isso nunca mais — me abraçou forte.

— aquilo que vc fez no banheiro, ou o que a gente fez?

— os dois, um gera o outro!

Saiu do abraço, e foi até sua cama. Me olhou e se enfiou debaixo da coberta, sentei na minha cama, respirei fundo, me deitei, joguei a coberta em meus pés, pus as mãos atrás da cabeça, e olhei pro teto, minhas vistas foram escurecendo, era sono.

Depois das férias - wenclair +18 CONCLUÍDO ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora