Amor ao Pecado - Os Hérnandez 03

Capítulo 25

ADRIAN HÉRNANDEZ

— Ahh.. Adrian! – os gemidos de Nádia aumentam, me deixando embriagado de tesão por essa mulher. Meus movimentos aumentam, fazendo o som dos nossos corpos ecoarem pelo escritório.

Nádia está de quatro na minha mesa, deixando seu delicioso rabo pra mim. Posso ver como sua intimidade recebe com prazer meu membro, se deliciando dessa forma. Seguro em seus cabelos, puxando para mim e fazendo seu corpo se erguer e colar-se ao meu, distribuo beijos pelo seu pescoço.

Ela começa a tremer as pernas e explode em um segundo orgasmo intenso. Não posso evitar o meu orgasmo, quando sua boceta aperta meu pau com pressão. Ainda movimento meu membro dentro dela, mas uma batida na porta me faz suspirar raivoso e me retiro de dentro da minha esposa deliciosa.

— Eu irei matar.. – quando dou um passo na direção da porta, Nádia segura o meu braço me impedindo.

— Deixe isso, meu bem. De qualquer forma terei que sair, tenho uma reunião com as mulheres dessa família. – o sorriso meigo de Nádia me faz sorrir, arrumo minha calça e vejo ela subir a calcinha e descer a saia.

— Hoje sairemos para jantar, não se esqueça. – beijo em seu pescoço, fazendo a mesma sorrir,  pegar sua pasta e ir na direção da porta abrindo a mesma.

— Bom dia, Martim. – ela cumprimenta meu irmão e ele sorri malicioso para nós dois. Deixo meu corpo cair na minha cadeira e fico encarando a bunda de Nádia.

Quando eu entrarei ali?

— Como vai minha bela cunhada?

— Bem, obrigado. Tasha veio com você? – minha mulher questiona.

— Não, ela foi diretamente pra casa da Gio.

— Obrigada – ela fica na ponta do pé e deposita um beijo em sua bochecha, saindo em seguida.

Martim adentra no escritório, fechando a porta e caminhando até a minha mesa com uma expressão neutra. Após se sentar em uma das proltronas à minha frente, ele cruza as pernas e foca seu olhar em mim. Conheço bem o meu irmão mais novo, ele sabe de algo e está tentando me contar.

— Desembucha – quebro o silêncio, fazendo os olhos azuis de Martim ficarem mais intensos.

— Acho que descobri onde está Manuel. – fala com tranquilidade, pulo da proltrona e me apoio na mesa.

— O que você quer dizer com isso?

— Está surdo, Adrian? Eu disse que tem a chance de eu ter descoberto o esconderijo de Manuel – meu irmão se levanta também, rodeando a mesa e ligando meu notebook – Vou entrar pelo meu acesso e te mostrarei.

Não demora muito e Martim me mostra o que está na tela do notebook. É um mapa por satélite, alguns pontos estão vermelhos por toda a Espanha e tenho certeza que é por onde esse infeliz passou. Ele estava passeando por nosso país livremente, como se não estivéssemos o caçando.

— Atualmente ele está aqui – mostra Bilbao, uma cidade no norte da Espanha – Um local seguro e cheio de montanhas estratégicas, ainda não sei onde exatamente ele está, mas já sabemos a cidade.

— E como você chegou a essa conclusão? – questiono, fazendo meu irmão me olhar seriamente.

— Talvez porque ninguém consegue passar despercebido por mim. – volta a mexer no notebook – E também, ele passou os últimos quatro meses por cidades pacíficas e com região de montanhas e chalés. E ele não passa mais de duas semanas no lugar.

— E você sabe quando ele possivelmente chegou em Bilbao?

— Talvez uma semana e meia.

— Ligue para Iago, vamos pegar o jatinho em vinte minutos para Bilbao – informo.