MARI GAMBINO
— E aqui, é a grande sala de jogos. – a governanta abre a grande porta dupla de mármore, exibindo um local grande e bem luxuoso. Vários jogos, mesas de sinuca.
— Uou. – abro um sorriso – É muito usada?
— Raramente o chefe vem aqui. O senhor Lennon ou Alexandrer que vêm mais aqui. – volta a fechar a porta e caminha pelo correr na minha frente. – A sala se cinema é logo ao lado, mas só pode ser usada com a permissão do chefe.
— Então porque ele colocou uma sala se não pode ser usada? – questiono, fazendo a mulher para na hora e me olhar com uma cara de poucos amigos.
— Quem manda nessa mansão é o senhor Hérnandez, a palavra dele aqui dentro é lei. – me olha de cima à baixo – Você não tem que concordar, somente abaixar à cabeça e aceitar. Pensei que o internato que você estava, lhe ensinavam boas maneiras.
— Ah.. e.. – fico sem palavras e mordo meu lábio envergonhada.
— Pegue leve com ela, senhora Eastwo. – uma voz família soa atrás de nós, quando me viro encontro uma mulher bonito elegante sorrindo pra mim. Já posso reconhecê-la como à antiga primeira-dama, com esses olhos azuis e cabelo negro como a noite.
— Me perdoe, senhora Hérnandez – a governanta abaixa à cabeça
— Pode ir, ficarei com ela. – a mulher concorda e sai rapidamente, me deixando à sós com minha futura sogra. – Me chamo Emilie, é um prazer conhecê-la.
— O prazer é todo meu, senhora. – abro um singelo sorriso, começamos a caminhar pelos corredores.
— Como foi o tempo no internato?
— Bom, em certa parte. Quando atingimos a ideal para se casar, começa a dificuldade – falo sincera, paramos em frente à uma porta de mármore branco e a senhora abre na hora.
Fico de boca aberta com o local. Ele é todo iluminado, com paredes brancas e alguns desenhos em rosa e verde. Vários brinquedos pelo chão, um carro infantil estacionado ao lado da porta, uma casa enorme de princesa e uma cozinha ao lado. Fico atenta, quando vejo um vulto preto passando na minha frente.
— Vou lhe apresentar à Sara. – a mulher sorri, entrando na sala e eu começo a segui-la. – Sarinha, tenho que lhe apresentar alguém.
— Olá, vovó. – a menina para rapidamente na frente da avó, e é impossível não olhá-la nos olhos. Sarinha tem um sorriso contagiante, os olhos azuis brilham intensamente, e os cabelos escuros cacheados estão espalhados pelo seu rosto. — Quem é sua amiga?
— Oh! Essa é a Mariana Gambino. – a mulher sai da minha frente, me deixando à vista da menina que me avalia.
— Mari. Pode me chamar de Mari. – dou um passo na direção dela, a mesma não tira o foco do meu olhar. – E qual é o seu nome?
— Sara. Mas todos me chamam de Sarinha, se quiser pode me chamar também. – ela abre um sorriso, e fico encantada ao ver que ela não tem dois dentinhos na frente.
— Claro que irei te chamar assim, você tá brincando de quê?
— No momento, só correndo. – ela se afasta, mostrando o local que estava correndo. – Papai disse que é bom pro coração e para gastar energia, eu sou uma menina muito agitada, então é bom pra mim.
— Imagino, mas é bom gostar de correr.
— Eu sei! Quer vim brincar comigo? – abre outro sorriso e eu olho pra trás, dona Emilie concorda levemente e abre um sorriso.
— Mas é claro! Eu irei amar brincar com você.
— Oba! – pula, levantando os braços. – Vem, titia Mari.
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Amor ao Pecado - Os Hérnandez 03
RomantizmVol.3 Os Hérnandez - Série da Máfia. Isaac, à mais de oito anos no poder da Máfia Norueguesa. Mas após à morte precoce de sua esposa, ele se vê no direito de cuidar de sua filha, que aos seis anos se vê somente com o amor do pai e dos avós. Mari é...