Capítulo dezenove: Fique.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiie, meus anjos! Como vocês estão?

Espero que estejam bem!

Esse é um dos capítulos que eu mais tive dificuldade de escrever, porque me preocupei bastante em dar foco aos sentimentos do Tae e a todas as questões internas dele, e, ao mesmo tempo, passar todas as emoções dos personagens, então... não sei se ficou muita coisa para absorver de uma só vez, mas eu gostei do resultado e sinto que atingi o meu objetivo para esse capítulo.

Boa leitura! 💜 Espero que também gostem!

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O alvorecer de mais um dia trouxe, naquela manhã de domingo, um céu azul com algumas nuvens brancas aqui e acolá, como em um desenho infantil

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O alvorecer de mais um dia trouxe, naquela manhã de domingo, um céu azul com algumas nuvens brancas aqui e acolá, como em um desenho infantil. Taehyung fechou os olhos e inspirou fundo o aroma adocicado das flores na primavera.

À medida que caminhava pelas ruas de Seul, sentia os raios solares acariciarem a pele alva de seu rosto e de seus braços, com a brisa leve abraçando seu corpo por inteiro. O dia mal havia começado e já pressentia que a temperatura subiria nos termômetros locais até o meio da tarde.

O som da comunicação dos pássaros e o farfalhar das árvores faziam-no sorrir em linha reta. Eram momentos como esses que o lembravam que valia a pena estar vivo, apesar de toda a dor que estava enfrentando na vida de Jeongguk.

Ao abrir os olhos, Taehyung avistou dois passarinhos pousados no fio elétrico; o maior parecia ser roxo e branco, e o menor, azul e preto. As cores e os tamanhos chamaram, imediatamente, a sua atenção para a interação entre eles.

Eles piavam alto um para o outro; certo tempo depois, o passarinho roxo começou a voar em frente ao azul. Taehyung não sabia dizer se o menor estava ferido ou se, por ser ainda filhote, estava com medo de bater as asas pela primeira vez. De qualquer forma, logo em seguida, um outro passarinho, este que era amarelo, aproximou-se deles, e, então, o passarinho roxo deixou o azul sozinho para trás.

No mesmo instante em que o passarinho roxo foi embora, as lembranças do dia anterior, de Jimin se aproximando, do toque delicado em seu rosto e da sutileza dos lábios nos seus, atingiram-no como um raio de culpa e remorso. Na companhia de Bahm, Taehyung atravessou a rua e se sentou no primeiro banco que encontrou numa pracinha próxima dali.

Noite passada, mesmo com os braços do Jeon em torno de sua cintura, não conseguiu dormir direito. Sua mente não queria desligar após a discussão fervorosa que tiveram. No fundo, ele sabia que não estava completamente certo. Não era justo exigir algo que nem mesmo ele havia cumprido com o outro. E o fato de Jeongguk ter mostrado seu coração somente a ele, só piorava ainda mais a sua situação.

Tinha a ciência de que seu maior erro com Jeongguk sempre foi ter responsabilidade afetiva para com ele. Deveria ter dito como se sentia aos dezessete anos, assim como deveria ser sincero sobre o que sentia agora, com seus vinte e três. Ele estava certo quando disse que, às vezes, parecia que eram os velhos Kim e Jeon tentando fazer aquela relação caótica dar certo de alguma maneira.

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora