Capítulo vinte e quatro: Paralisado.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiie, meus amores! Como vocês estão?

Espero que estejam bem!

Mais uma atualização e eu mal posso acreditar que ainda não desisti dessa história, logo eu que tinha SÉRIOS problemas com comprometimentos e grandes feitos, mas estamos aí!

Enfim, o capítulo de hoje está bem forte, então a minha recomendação para hoje é que respeitem a saúde mental de vocês e leiam digerindo lentamente as palavras.

Boa leitura! 💜💙

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⚠️ Aviso: Este capítulo contém indícios de alcoolismo e menção à depressão

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⚠️ Aviso: Este capítulo contém indícios de alcoolismo e menção à depressão. ⚠️

Jeongguk encontrou certa paz e conforto em Taehyung, sentimentos esses que, há muito tempo, deixou de sentir em qualquer segmento de sua vida; seu trabalho, seus amigos, sua vida amorosa e familiar, nada mais fazia sentido. Desmontou aquele arquétipo de pessoa arrogante que costumava ser e arquitetou-se em cima de expectativas, de uma imagem de homem ideal, a figura que merecia o amor do Kim. Atirou-se no escuro, precipitou-se, confiou de olhos fechados e tudo o que sobrou no final, novamente, foi um coração partido e um vazio aterrorizante no lugar.

Onde é que estava o seu problema?

Escolher a si mesmo, foi o que tinha dito a Taehyung como uma desculpa por não conseguir perdoá-lo naquele momento. Também havia dito que precisava se reconhecer de volta, para amar quem era; entretanto, não sabia por onde começar nem como fazer para conquistar o seu amor-próprio.

Por que é tão mais fácil se apaixonar por outras pessoas do que apaixonar-se por si mesmo?

A primeira semana pós-separação foi cruel. Sentia a falta dele quase o tempo inteiro; do calor de seu corpo, do conforto em seus braços, da segurança em seus abraços, de seus beijos quentes, do cheiro de sua pele... e, para além do contato físico, sentia a falta de sua personalidade inocente, avoada e brilhante; de sua risada adorável e contagiante, que iluminava tudo ao seu redor; da maneira como ele o abraçava no meio da madrugada, quando procurava seu corpo para se aninhar ou das conversas que tinham antes de caírem num sono profundo após um dia repleto de altos e baixos. Sentia falta de seu carinho, da paz que seu amor trazia para seu coração, de tudo o que envolvia o seu nome e sobrenome. Sentia falta de Kim Taehyung por completo.

Olhava para as diversas fotos que havia tirado dele, armazenadas na memória de seu celular, e não conseguia acreditar que tudo o que viveram não passou de uma bela mentira, que Taehyung fosse apenas um cenário que gostava de apreciar ao longe. Não podia ser real...

Afundou-se em um oceano de perguntas sem respostas, na intenção de entender tudo o que já aconteceu entre eles. Taehyung tinha, várias vezes, mencionado que estava com os sentimentos confusos entre ele e Park, entendia isso - é claro -, o rapaz é mesmo alguém com uma personalidade incrível e apaixonante. Só não conseguia entender como... como era possível confundir um sentimento tão profundo como o que eles tinham com uma simples atração física? Isso fazia algum sentido?

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora