Capítulo doze: Uma chance de recomeço.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiie, meus anjos! Como vocês estão?

Espero que tenham começado 2023 com o pé direito, hein!

Olha só quem voltou mais rápido do que esperava! Pois é, galera, eu mesma!

Voltei de viagem e agora vou tentar atualizar semanalmente como fazia antes (pelo menos até o final de janeiro). Quer dizer, não sei se vou viajar de novo, então não vou prometer nada, mas vou tentar escrever mais. \\O//

Enfim, boa leitura! 💜

💡

"Não! Eu não sabia que nos mudar para Daegu era uma decisão que já estava tomada pelos meus pais, eu não sabia que aquela seria a nossa última vez juntos! Você acha que eu iria embora sem, ao menos, me despedir direito do meu único melhor amigo?!"

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"Não! Eu não sabia que nos mudar para Daegu era uma decisão que já estava tomada pelos meus pais, eu não sabia que aquela seria a nossa última vez juntos! Você acha que eu iria embora sem, ao menos, me despedir direito do meu único melhor amigo?!"

Uma vez ditas, aquelas palavras não saíram da cabeça de Jeongguk. Pelo contrário, repetiam-se feito um disco arranhado na vitrola quebrada que eram seus pensamentos. Então Taehyung não havia o abandonado porque queria? Durante todos esses anos, como pode acreditar numa mentira inventada pelas armadilhas de sua própria mente?

"Então... então você acha mesmo que eu seria capaz de fazer isso com você?"

Ele pensava isso mesmo de Taehyung? Acreditava realmente que seu melhor amigo de infância seria capaz de fazer isso consigo?

Uma parte de si gostaria de acreditar que o Kim não seria capaz de magoá-lo se fosse em outras circunstâncias; mas, a outra, a parte que o protegia do mundo, dizia-lhe, em um alerta vermelho alto e desesperador, para tomar cuidado ao se envolver demais, que ele não era diferente das pessoas que já o machucaram antes. Os traumas são assim: demônios que perseguem a alma.

Entre as vozes da razão e da emoção, Jeongguk não sabia a quem deveria dar ouvidos, ambas o guiavam a lados obscuros e sinuosos. Ele queria tanto acreditar na veracidade com que soou a explicação de Taehyung, ou no tom genuinamente incrédulo e ofensivo que veio logo depois, mas a maré do medo puxava-o para o lado sombrio das dúvidas e das inseguranças sem fim. Não sabia se estava pronto para quebrar a cara novamente. E se a queda fosse pior? Mais doloroso? E se o seu coração se partisse de vez?

Quem seria o primeiro a ter coragem de dizer adeus, de novo?

O medo e a angústia andavam lado a lado, de mãos dadas, como seus velhos amigos. Jeongguk passou anos de sua vida contando a si mesmo que não era alguém que as pessoas gostariam de ficar até o final, que não era alguém digno de amor, que a felicidade não combinava com quem era nem com a sua família; contudo, e se ele se permitisse, só desta vez, a acreditar nas palavras de Taehyung? E se com apenas uma chance tudo fosse capaz de mudar para melhor?

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora