Capítulo vinte e dois: (Parte um) Almas gêmeas?!

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oieeees! Estou de volta! \O/ Como vocês estão?

Espero que estejam bem!

Como a fanfic está caminhando para o final (com cerca de 34 capítulos planejados até agora), gostaria de avisá-los que os conteúdos retratados nos próximos capítulos vão ficando um pouquinho mais densos, então peço para que leiam com calma e respeitando a saúde mental de vocês, tá bom?

De qualquer forma, vou continuar colocando alerta gatilho no início dos capítulos, quando necessário.

Obrigada a todos que continuam acompanhando a história. Amo vocês! 💜💙

Bom, vamos ao capítulo de hoje, então?

Boa leitura!

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Na mesma noite do dia anterior, Jeongguk chegou, completamente destruído, no condomínio de seu melhor amigo, cada parte de seu coração estava em pedaços

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Na mesma noite do dia anterior, Jeongguk chegou, completamente destruído, no condomínio de seu melhor amigo, cada parte de seu coração estava em pedaços. Mal sabia como explicar a Namjoon como e o porquê de estar bem ali, na porta de seu apartamento, às sete horas da noite, com Bahm ao seu lado. Tudo o que conseguia fazer, no entanto, era abraçá-lo, forte, e preencher aquele corredor com as vibrações altas de seu choro mais doloroso.

Naquele momento, tudo doía dentro de si; a cena da traição, a discussão fervorosa que tiveram logo em seguida, seus olhos repletos de arrependimento e lágrimas, as palavras carregadas de ressentimentos, cortando-os como lâminas afiadas. De uma hora para a outra, tudo se transformou em um tsunami, monstruoso e avassalador, e levou embora tudo o que eles tinham — ou melhor, o que achava que tinham —, sobrando apenas boas memórias junto do rapaz que tanto amava.

Culpara a Taehyung por estragar tudo, mas talvez também tivera uma parcela de culpa naquilo, por colocar tantas expectativas em cima dele e dar, mais uma chance, à sua felicidade. Ele sempre soube que não foi feito para amar e ser amado, que não foi feito para ser o suficiente.

Como pode acreditar naquela bela mentira?

Desde que o rapaz voltou à sua vida, a sua autodefesa alertou-o sobre os riscos de tê-lo assim, tão de perto. Ele sabia que era perigoso demais se envolver com Kim Taehyung; mesmo assim, assumiu os possíveis danos pelo simples fato de ser ele, o cara por quem sempre fora verdadeiramente apaixonado durante sua infância e adolescência.

E quando a vida cruzou seus caminhos novamente e os colocou numa nova aventura, pensou que poderia ser diferente dessa vez, que poderia se dar mais uma chance. Taehyung se demonstrou tão sensível às suas dores, tão empático e paciente com suas feridas internas que até ajudou-o a encontrar aquele garotinho que estava adormecido dentro de si. Foi inevitável não confiar, não se apegar, não criar expectativas, e, principalmente, não deixar florescer um amor que sempre esteve ali, pronto para desabrochar a flor mais bonita de seu jardim. Ele era impossível de resistir e sabia disso.

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora