[CONCLUÍDA] Um herdeiro mimado troca de corpo com um humilde artista de rua num acidente de carro. Agora, eles precisam se ajudar para terem suas vidas de volta.
[Taekook 💢🚗 Vkook 💡Kookv]
Você já pensou na possibilidade de acordar e perceber que...
Nossa, mas que semaninha corrida essa, hein?! Quase não consegui concluir o capítulo a tempo, mas aqui estou eu com mais uma atualização, e a de hoje está bem legal!
Espero que gostem. 😊
Boa leitura a todos! 💜💙
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Viagem em família, que valor tem essa expressão?
Para a família Jeon, não passava de uma viagem planejada especialmente para compras e negócios no exterior. Jeongguk já teve a oportunidade de viajar a diversos lugares quando era menor, porém tudo o que se lembrava deles era dos rostos que colecionava de suas babás, cada uma de uma nacionalidade diferente. Aliás, para não dizer que não se lembrava de momentos com os Jeon, os únicos que permaneceram em sua memória foram aqueles em que já fora esquecido nos lugares pelos próprios pais.
É, isso acontecia com uma frequência bastante desagradável, até crescer e poder viajar sozinho, para onde quisesse, sem aquela sensação incômoda de ser um estorvo para sua própria família.
No entanto, para os Kim, viagem em família significava: uma kombi emprestada e três horas e meia de muita bagunça, risadas, aperitivos nada saudáveis e cantorias.
Disseram-lhe que de Seul até Daegu, onde localizava a casa dos pais de Ye Jin, seria um longo caminho a ser percorrido pela frente; todavia, quando o dia da viagem finalmente chegou, Jeongguk não se importou nem um pouco com esse mínimo detalhe. Assim que ajudou Gong Yoo a colocar as malas da família no porta-malas e se acomodou ao lado de seu amor, só queria aproveitar cada segundo daquela experiência única e extraordinária ao lado deles.
Livre de nuvens, o céu estava plenamente azul naquela manhã ensolarada de sábado. Com as janelas da amarelinha escancaradas, ele sentia a brisa quente e úmida do verão acariciar-lhe a face ao mesmo tempo em que acompanhava a troca rápida de cenários lá fora. Era bom sentir o calor de volta, os fantasmas do passado sendo deixados para trás conforme avançavam na estrada. Era bom não ter a cabeça congestionada de pensamentos intrusivos e autodepreciativos pela primeira vez; ser leve era bom, estava viciado na sensação de viver o momento e só.
Sua mente até podia estar vazia, contudo seus tímpanos não, estes que eram preenchidos pelas vozes da família Kim ao seu entorno e de uma música antiga que tocava no rádio, ao fundo.
Taehyung tinha a cabeça encostada em seu ombro direito enquanto as mãos estavam entrelaçadas por cima do banco de tecido, escondidas no vão que se formou entre suas pernas. Na primeira hora, eles conversaram bastante sobre os mais diversos assuntos do cotidiano; entretanto, quando a viagem entrou na segunda hora, ora ou outra, virava minimamente o rosto na direção do outro, apenas para conferir se ele ainda estava acordado, e se divertia com as expressões adormecidas do Kim, como quando ele dormia com a boca aberta e a cabeça jogada para trás. (Inclusive, isso já lhe rendeu boas fotos no celular.)
