Capítulo trinta e dois: Perdão.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiie, meus amores! Como vocês estão?

Espero que estejam bem!

Sentiram a minha falta?

É, eu sei que essa atualização demorou bastante para sair desta vez; mas, como eu disse lá nos avisos, ando meio sem tempo nem energia disponível para acompanhar o cronograma de atualização que eu mesma criei no início, então a tendência para este final de ano atribulado é que eu demore mais de duas semanas para voltar aqui. :( Mesmo que eu demore, não quero que pensem que eu desisti da história, asseguro a vocês que vou até o fim com ela, está bem?

E o capítulo de hoje está ENORME, gente, por isso também que eu demorei para escrevê-lo kkkkk'

Enfim, boa leitura e obrigada por me acompanharem até aqui! 💜🩵

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Kim Mi Kyung era do tipo de mulher de se apaixonar à primeira vista

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Kim Mi Kyung era do tipo de mulher de se apaixonar à primeira vista. Seus grandes e brilhantes olhos carregavam uma benevolência herdada de vidas passadas. E seu sorriso, bem, foi exatamente por esse que Jeongguk apaixonou-se logo tão novo. Quando ela sorria, era como se toda a maldade do mundo desaparecesse por alguns instantes.

Como alguém conseguia ser tão pura?

No dia em que perdeu a mulher mais importante de sua vida, não quis voltar para o mesmo lugar onde tudo o lembrava do muito que havia guardado dela; memórias boas e ruins se misturavam com a dor e refletiam na mania que tinha de querer coisas que o dinheiro não podia comprar: a permanência do impermanente.

Pessoas são como pássaros, um dia vem e outro dia vão com a mesma liberdade com que nasceram. Não é como se não compreendesse isso. Pelo contrário, suas experiências anteriores só comprovam que não podia forçar ninguém a ficar, por mais que as desejassem em sua hora e lugar.

No entanto, saber da verdade não deixava de ser menos doloroso. A dor de uma perda era como o escuro que engole todas as coisas; os eletrodomésticos da cozinha, os móveis da sala, as paredes pintadas do corredor, os pensamentos mais sóbrios e mais coerentes... não havia espaço para sentir outra coisa além do sofrimento que vinha daquela ideia de não poder ver a pessoa amada, por tempo indeterminado.

Naquela mesma noite, Jeongguk demorou para se aquietar na cama. Era meia-noite passada, e seu coração continuava intranquilo, parecia sentir a falta de um pedaço. Dormiu com as lágrimas escorrendo pelo rosto e com o calor do corpo de Taehyung abraçado com o seu. Sonhou com algo triste, mas que deste só se lembrava de alguns recortes confusos e da constante sensação de aperto. Talvez também tenha se despedido em algum momento, não tinha certeza, já sentia a falta dela antes.

Acordou com os raios solares incomodando-lhe os olhos, como um pedido mudo e tímido para entrar no quarto. Estava tão emocionalmente abalado que até fechar a janela havia se esquecido na madrugada passada. O som da vida acontecendo lá fora nunca esteve tão alto quanto naquela manhã.

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora