Capítulo vinte e cinco: Sorte no azar. Tudo tem um preço.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiiesss! :) Como vocês estão?

Espero que estejam bem!

Agora que, finalmente, entrei de férias da faculdade e do trabalho, sinto que tenho mais tempo pra colocar a cabeça no lugar e me dedicar mais a esta história. Embora ela tenha passado por várias mudanças ao longo dos capítulos, aos poucos estou conseguindo deixá-la como quero e passar a mensagem que tanto gostaria desde o início. Vocês estão gostando?

Muito obrigada por continuarem acompanhando a fic, isso é muito importante pra mim. 🥺

Boa leitura! 💜💙

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Taehyung não conseguia mais olhar para a porta de vidro do restaurante de sua família, não sem que as memórias de Jeongguk partindo voltassem à tona

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Taehyung não conseguia mais olhar para a porta de vidro do restaurante de sua família, não sem que as memórias de Jeongguk partindo voltassem à tona. Vê-lo partir foi doloroso, ainda mais quando se deu conta de que foi ele o causador de sua partida.

Por que teve que duvidar daquilo que mais confiava? O amor... por que teve que destruí-lo com suas próprias confusões?

Na primeira semana pós-separação, o tempo parecia se derramar mais lentamente diante de seus olhos, como se os ponteiros estivessem se arrastando no relógio. Este tempo, entretanto, só existia dentro da mente de Taehyung, que tentava absorver tudo o que já aconteceu entre eles. Para os outros, o tempo voava como aves no céu de cada dia, todos sempre atrasados.

A verdade era que, depois que os meses de loucura se passaram, Taehyung sentia-se enfermo. Estava com doença de verme, mas não quaisquer vermes, vermes chamados culpa e arrependimento; um que não o permitia se perdoar e seguir em frente, e o outro que ansiava pela volta do tempo, para que pudesse consertar o que lá trás fora quebrado.

No entanto, a vida não era como um filme, não tinha como voltar no tempo e mudar o que o seu eu do passado escolheu; a realidade, inflexível como era, fazia com que ele vivesse preso em seu erro, em sua escolha impensada. Cada vez que sua memória trazia a imagem de Jeongguk indo embora, logo vinha acompanhada do peso da decepção em seus próprios olhos, da discussão, do reencontro, e, principalmente, do último momento que tiveram para desfrutarem o que ele tinha jogado fora.

Jeongguk, que afirmava não ser bom com os sentimentos, sempre deixou tão claro o quanto desejava-o; as várias indiretas sobre serem um casal, o seu desenho no sketchbook, a necessidade de prometer que ficaria ao seu lado, quando disse que era mais importante para ele do que imaginava, os girassóis, o encontro no museu, a forma como cuidava de si, como o beijava, como o olhava... estava tão na cara desde o início.

Como foi capaz de não enxergar os sinais? Tão vivos, tão... palpáveis...

Maldita hora que escolheu retribuir aquele beijo!

Por que não foi honesto com Jeongguk nem com Jimin? Por que não foi honesto consigo mesmo? Por que tinha tanto medo de ser feliz?

Sempre viu o amor romântico a longa distância, como uma bela roupa em um manequim; veste bem em seus pais, em Namjoon e Jin, em quaisquer outras pessoas. O amor romântico, para si, era como uma daquelas roupas em lojas de grife, que preferia não experimentar para não correr o risco de caber em si e gostar, porque sabia que esta não caberia em seu salário-mínimo. Um sonho.

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora