Capítulo treze: Nossa guerra fria.

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ɴᴏᴛᴀꜱ ɪɴɪᴄɪᴀɪꜱ ᴅᴀ ᴀᴜᴛᴏʀᴀ:

Oiiee, meus amores. Como vocês estão? Já estão de férias?

Espero que estejam bem! 

Sei que hoje não é dia de atualização, mas amanhã vou estar ocupada o dia inteiro e não queria deixá-los na ansiedade. Espero que curtam o tão esperado momento.

Boa leitura! 💜

💡

Depois de tanto tempo longe de casa, de seus amigos e, principalmente, de sua família, Taehyung começou a sentir os reflexos da solidão

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Depois de tanto tempo longe de casa, de seus amigos e, principalmente, de sua família, Taehyung começou a sentir os reflexos da solidão. Mais um dia amanheceu lá fora, com o frio rigoroso assolando as ruas de Seul; porém, do lado de dentro, no calor debaixo do edredom, seu corpo se recusava a reagir a qualquer estímulo externo. A cama tornou-se sua melhor amiga naquele sábado monótono.

Se não fosse por Bahm raspar a porta de madeira do quarto com a pata, incentivando-o a sair dali, passaria o dia inteiro nos confortos das cobertas. Aquele céu nublado e ameaçado por chuva pedia por um dia inteiro de preguiça.

Contra a sua vontade, levantou-se da cama, escovou os dentes e tratou de cuidar das necessidades básicas de Bahm, o qual atacou primeiro a vasilha com ração e, depois, a com água, assim que foram repostas.

Em seguida, fez um cappuccino na máquina de café expresso e degustou-o enquanto observava a torre paralela pelas enormes vidraças da sala de estar. Então era assim que Jeongguk se sentia num dia comum? Pequeno num apartamento grande, triste e frio?

Jeongguk... Ah, Jeongguk...

Por que não parava de pensar nele desde o momento em que se deitara ao acordar?

E não foram por tentativas que Taehyung falhou, esforçava-se a pensar em um outro assunto que não envolvesse o rapaz; tentou pensar em como estava sua família, seus amigos, nos trabalhos que deixou para trás e, até mesmo, nos quadros que nunca foram terminados. Parecia que apenas o ato de sentir saudades de sua antiga vida não era o suficiente para enganar a sua mente; como um labirinto, todos os caminhos levavam até Jeongguk.

"Pessoas prometem que não vão embora, até que ir embora é exatamente o que elas fazem na primeira oportunidade que encontram. Como eu poderia saber que com você seria diferente, huh? Nunca foi diferente para mim! Nunca foi, Taehyung! Todos sempre vão embora e... me deixam aqui, sozinho..."

Com aquelas palavras alugando a sua mente e seu coração, Taehyung fechou os olhos e suspirou pesado, depois encostou a lateral de sua testa no vidro e passou a encarar fixamente um ponto dentro de um apartamento qualquer. Estava tão errado assim em ter se chateado com as insinuações e acusações absurdas de Jeongguk? Não, não temos culpa pelo que sentimos, nós apenas sentimos e pronto. Mas, então, o que tanto lhe incomodava naquela conversa?

𝗔 𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢Onde histórias criam vida. Descubra agora