Thirteen

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Havia se passado cerca de uma semana desde o encontro de Christopher e Jeongin. A relação deles parecia ter evoluído bastante, o alfa sempre cumprimentava o ômega com um selinho seja a sós ou na frente de alguém. Seu lobo gostava de mostrar dominância e possessividade por seu ômega. Sim, seu lobo o havia reivindicado. Ele era o seu ômega. Seu alfa o havia escolhido.

Com isso sempre estavam juntos, seja na hora do almoço – fazia questão de levar o ômega e sua filhote para almoçar –, o buscava no trabalho todos os dias e jantavam juntos. Era uma rotina agradável para si, claro que em partes tudo se tornava assustador com tantas mudanças em tão pouco tempo, mas esta é a sua vida.

α β Ω

— Então quer dizer que finalmente vai ter um relacionamento de verdade?

Christopher havia se reunido no fim do expediente com seus amigos Hwang Hyunjin, Kim Seungmin e Lis Yamamoto. Os quatro alfas bebiam um pouco de vinho enquanto mantinham uma conversa agradável.

— Olha Hyunjin – começou o Bang – eu já estive em relacionamentos, ok? A questão é que eles sempre foram curtos.

— Claro, uma semana foi seu recorde estou certo? – caçoou o Kim.

— Sem lembram daquela garota? Mi alguma coisa... – começou a única mulher presente – Que vivia atrás desse infeliz no ensino médio e teve coração terrivelmente destroça por este ai.

— Não foi bem assim Lis... – tentou se defender – Ela que queria mais do que eu podia ofertar, sempre deixei claro isso.

— Deixou claro que quer ficar com o Yang? Sabe que eu e Felix nos encontramos com certa frequência e se fizer algum mal aquele coração você será um homem morto meu amigo.

Mais uma garrafa de vinho e todos os quatro estavam alegres e batentes soltos. Falavam besteiras e relembravam o passado.

α β Ω

Distante dali Jeongin jantava com seus pais. Uma visita surpresa para matarem a saudade da neta e encher o filho de interrogatório sobre quando ele irá, finalmente, se casar.

"— Não tenho ninguém, mamãe, já lhe disse."

Está era sua resposta sempre num tom calmo e suave totalmente diferente do que sentia, todavia, a progenitora não de contentava.

"— E o pai da minha neta? Que tipo de alfa é esse que não assume suas devidas responsabilidades? Case-se com ele e criem ela direito."

Palavras nada doces.

O momento mais feliz do seu dia foi ao chegar em casa com a cria dorminhoca nos braços. A deixou em seu berço e voltou para a cozinha sentindo falta do Bang. Falta do seu cheiro, da sua presença, dos seus toques...

Se jogou no sofá fechado os olhos imaginando como seria viver com ele como uma família.

"Deixa de besteira Jeongin. Sua mãe já conseguiu colocar esses pensamentos na sua cabeça!"

Se repreendeu, mas poxa, como poderia evitar?

As batidas na porta lhe tiraram dos devaneios, mas o cheiro marcante de cedro estremeceu seu corpo e sentidos. Ele estava aqui.

Engoliu em seco e foi abrir a porta encontrando Christopher Bangchan vestindo seu usual terno, porém a gravata estava frouxa e a camisa meio aberta. Sem perder tempo o alfa tomou os lábios para si matando a saudade que lhe regava. Jeongin correspondeu de bom grado passando os braços pelo pescoço colando seus corpos.

— Senti saudade. – foi a primeira coisa que Christoher disse – Saudade de vocês dois.

Jeongin sorriu tímido, sentia seu peito encher de alegria.

— Como foi o jantar com seus pais? – perguntou o alfa entrando no apartamento.

— Normal. – era melhor poupar certos detalhes – Eles sentiam falta da Mina, então. – deu de ombros.

— E você? Não sentia a falta deles?

— Ah sabe... – sentaram no sofá – Sinto as vezes, mas as coisas mudaram quando eu me mudei pra Seoul e então eu tive a Mina e... – se calou um tanto arrependi por tocar nesse tópico.

— O que tem a Mina? Eles não a queriam, é isso?

Suspirou, deveria contar todo o processo de gestação, mesmo que tenha partes desagrádaveis.

— Eles são bem tradicionais e eu estar solteiro e carregando uma criança que eu nem sabia de quem era foi o cúmulo pra eles. Digamos que me empurraram pra todo alfa ou beta solteiro com mais de cinquenta. Até cogitaram Minho pra isso, mas eu sabia que era capaz de ter minha filha só e cria-la muito bem.

As palavras ditas tiveram um peso no coração do alfa. Christopher compreendia que durante todo aquele período não sabia da existência da própria cria, mas pensar que não esteve presente lhe entristece e um tanto e culpa cai sobre si. Óbvio que gostaria de ter feito as coisas diferentes, deveria ter trocado os números naquela noite.

Notando o semblante triste Jeongin interviu sorrindo e lhe dizendo que estava tudo bem e que ele estava ali agora.

α β Ω

Jeongin estava distraído na cozinha preparando um chá para os dois quando sentiu os braços musculosos lhe contornando, Christopher se aconchegou ali mesmo levando seu nariz ao pescoço bonito e cheiroso inalando o amora gostoso. Mal notaram que seus lobos o induziram a estarem daquele jeito, Christopher apertou mais o corpo de Jeongin levando suas mãos para dentro da camisa do outro tocando diretamente em sua pele, por onde seus dígitos passavam a tez arrepiava, não demorou para que esses movimentos atingissem os mamilos rosados e sensíveis por conta da amamentação. Jeongin suspirou jogando sua cabeça para trás recebendo beijos pela mandíbula e pescoço. Os dois estavam tão envolvidos que não deram importância a onde estavam. A cozinha parecia um bom lugar para suas atividades depravadas. Seus corpos despertos queriam mais contato do que recebiam, a ereção do Bang já se encontrava bem formada por isso não tardou em encaixa-la entre as nádegas do ômega – excitado já expelia certa quantidade de lubrificante – e esfregar-se ali arrancando pequenos gemidos de Jeongin.

O friccionar estava tão gostoso que Jeongin tratou de abaixar as próprias calças tendo a ação repetida por Christopher. Ele contemplou a bela visão do traseiro redondinho à sua frente, passou a língua pelos próprios lábios então abriu as bandinhas da bunda branquinha expondo o cuzinho que piscava buscando algum contato enquanto se umedecia mais.

Um rosnado escapou do alfa enquanto penetrou o ômega de vez.

— Ahgg... – o gemido ficou preso em sua garganta, Jeongin sentia seu lado lupino mais ativo então se deixou levar pelas sensações. O entra e sai lhe fazia tremer as pernas. O ritmo era bruto, as mãos de Christopher estavam firmes em sua cintura, o barulho das peles se chocando era alto e frenético. Olhou para baixo vendo seus pés descalços e os de Bang com sapatos lustrosos e por algum motivo se excitou mais, continuou a observar o próprio pau esquecido pingando o pre gozo. Mordeu os lábios então virou o rosto para o alfa notando seus olhos escarlate e as presas a amostra.

— M-me beija? – pediu entre soluços e gemidos.

Prontamente o alfa atenderia todos os desejos de seu ômega. O beijo foi intenso e atrapalhado por conta da posição e das estocadas rápidas.

"Marque"

Rugiu o alfa dentro de Christopher. Ele queria marca-lo. Ele precisava disso. Todavia seu lado racional tomou o controle, não poderia fazer isso sem o consentimento real do Yang. Se concentrou em penetra-lo com precisão acertando seu ponto mais sensível o fazendo gozar deliciosamente. O corpo teve de ser sustentando por Bang que ainda se remetia a ele, também não demorando a enfim gozar.

Envergonhado, Jeongin levantou as próprias calças – o alfa fez o mesmo, porém tranquilo – se dando conta que nem o chá havia feito.

— Olha pra mim. – pediu Christopher então disse algo o tirando de órbita — Eu acho que gosto de você Yang Jeongin.

You Da One - JeongchanOnde histórias criam vida. Descubra agora