• DOZE •

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CAPÍTULO DOZE
mascarados

"𝑺𝒖𝒓𝒈𝒆, 𝒇𝒐𝒓𝒎𝒐𝒔𝒐 𝒔𝒐𝒍, 𝒆 𝒎𝒂𝒕𝒂 𝒂 𝒍𝒖𝒂 𝒄𝒉𝒆𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒗𝒆𝒋𝒂, 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆 𝒎𝒐𝒔𝒕𝒓𝒂 𝒑𝒂́𝒍𝒊𝒅𝒂 𝒆 𝒅𝒐𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒆 𝒕𝒓𝒊𝒔𝒕𝒆𝒛𝒂, 𝒑𝒐𝒓 𝒕𝒆𝒓 𝒗𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒒𝒖𝒆, 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒔𝒆𝒓𝒗𝒂, 𝒆́𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒇𝒐𝒓𝒎𝒐𝒔𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒍𝒂."

Mercury visitou a sala com a maçaneta dourada mais vezes do que consideraria saudável

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Mercury visitou a sala com a maçaneta dourada mais vezes do que consideraria saudável. O livro que Regulus comprou, o qual ela decretou infundadamente que não lhe pertencia, era deixado no fundo daquele baú até que ela voltasse no outro dia para ler mais páginas. Ela não queria abusar da boa vontade dele, então sempre tentava visitar a sala nos momentos em que ele não estava lá, sem fazer muita bagunça nem sequer mexer nas coisas que ele deixara lá. Nem na poltrona ela se sentava, com medo de que ele pudesse achar que fosse invasão demais.

Afinal de contas, ele já havia sido gentil até demais ao lhe oferecer a sala e ainda por cima depois comprar um livro pra ela, mesmo com o pretexto de que leria também.

Por outro lado, Regulus sabia exatamente todos os momentos em que Mercury estava ocupando a sala, sempre conseguindo ver a luz vinda lá de dentro quando ela provavelmente usava magia para conseguir enxergar. Mas como ela, não tinha a intenção de atrapalhar, mesmo que devesse, já que o próprio Dumbledore estava há dias em seus ouvidos anunciando que alguém da Sonserina andava faltava as aulas de Artes Bruxas.

— Seu trabalho como monitor é também incentivar os alunos a participarem das aulas, senhor Black. — disse o mais velho.

— Sim, Diretor. Posso garantir que ela frequenta as aulas, mas teve um mal-estar e deve ter faltado alguma aula ou outra.

Dumbledore se virou para Regulus.

Algumas... algumas aulas.

Regulus pensou consigo mesmo se Dumbledore não tinha coisas mais importantes para pensar do que uma aluna faltando aulas eletivas.

— Apenas peço que você fique de olho nela. Obrigado, Regulus. Era somente isso que precisava conversar com você. — ele disse.

Regulus lutou muito contra a vontade de franzir o cenho, muito confuso.

Já Mercury, apesar de seus esforços e muitos dias lendo aquele pequeno livro confuso, ela não encontrou nada que pudesse ajudar, como em todos os livros que ela leu. Esgotadas as chances de encontrar algo referente ao seu tipo de viagem no tempo, ela teve que recorrer a alguém mais especializado no assunto. Ao menos, mais sabido sobre viagem no tempo do que ela.

— Se me disser mais uma vez que preciso ter paciência, vou matar você! E pouco me importa o que vai acontecer com a linha do tempo. — ela esbravejou. — Talvez eu até já tenha matado você mesmo!

OUTSIDER • regulus blackOnde histórias criam vida. Descubra agora