• VINTE •

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CAPÍTULO VINTE
viagens cronômetro

"𝑮𝒓𝒊𝒕𝒂𝒏𝒅𝒐: "𝑴𝒂𝒔, 𝒑𝒂𝒑𝒂𝒊, 𝒆𝒖 𝒂 𝒂𝒎𝒐! 𝑬𝒍𝒂 𝒗𝒂𝒊 𝒕𝒆𝒓 𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒃𝒆𝒃𝒆̂!" 𝑵𝒂̃𝒐, 𝒆𝒍𝒂 𝒏𝒂̃𝒐 𝒗𝒂𝒊, 𝒎𝒂𝒔 𝒗𝒐𝒄𝒆̂𝒔 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒓𝒊𝒂𝒎 𝒗𝒆𝒓 𝒔𝒖𝒂𝒔 𝒄𝒂𝒓𝒂𝒔!"

Cada dia mais perto de suas comemorações de Natal, Mercury não poderia estar mais preocupada com o que iria vestir no jantar de véspera ou em qual presente de agradecimento pelo convite ela deveria dar os pais de Regulus

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Cada dia mais perto de suas comemorações de Natal, Mercury não poderia estar mais preocupada com o que iria vestir no jantar de véspera ou em qual presente de agradecimento pelo convite ela deveria dar os pais de Regulus. Entretanto, também andava focada em sua recém descoberta sobre as viagens no tempo rápidas, ou como ela apelidou, viagens cronômetro, visto que tinham tempo contado e não atravessavam mais do que alguns minutos. Se conseguisse fazer com que aquele pouco tempo se tornasse uma viagens com grande extensão, talvez finalmente resolveria seu maior problema.

Sem propósito, sem salvar a humanidade, apenas uma garota e um relógio andando freneticamente para a frente.

— Eu nunca vi nada parecido, meu pai não contou sobre as viagens cronômetro, nem sei se ele sabia da existência delas. — Helio comentou. — Me conta de novo como você fez isso.

Ela cruzou os braços e se apoiou na mesa da sessão reservada, há alguns dias já estavam tentando desvendar o que havia acontecido e como poderia fazer outra vez.

— Não sei explicar, eu estava muito irritada e para descontar a raiva joguei um tinteiro pelos ares. — contou, mais uma vez. — E eu simplesmente desejei que ele fosse consertado.

— Desejou?

— Sim, desejei. Então aquela brisa apareceu de novo e eu vi quando o tempo voltou, recolhendo os cacos e a tinta. — continuou. — Nada mais do que alguns segundos, mas foi uma viagem de verdade.

— Todas as vezes que você viajou foi por causa de um sentimento tão forte quanto a raiva ou a vontade, talvez seja nisso que precisamos nos focar. — ele concluiu. — Se souber controlar esses impulsos, pode controlar as viagens.

— E ir embora de uma vez.

Ela mordeu a bochecha internamente, pensando nas muitas coisas que faria quando finalmente voltasse.

— Mas como faço isso? Espero até ter outra crise de raiva, ou quebrar mais um tinteiro?

Helio bufou, empilhando os livros dispostos na mesa que serviam de disfarce para usar a sessão reservada.

— De certa forma, não é uma opção tão ruim, já que não sabemos exatamente como esses sentimentos impulsionam as viagens e o único jeito de descobrir é testar. — disse. — Mas se quiser tentar de outras formas, eu diria que a curiosidade nunca é demais.

Ela sorriu.

— Não me venha você também com frases de efeito.

— E como vai fazer durante o recesso? Não vai tentar viajar no tempo na casa daqueles bruxos do mal, certo? Seria um enorme problema se pessoas como eles descobrissem o nosso dom. — ele advertiu.

OUTSIDER • regulus blackOnde histórias criam vida. Descubra agora