FORASTEIRA | "o viajante no tempo se entrega a existir sem laços, mas não sem sentido."
Mercúrio é um elemento químico, um planeta e também um deus da mitologia romana... mas há uma única coisa que ninguém sabe sobre MERCURY CLEMENT, ela é uma viaja...
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Como um sonho qualquer, porém maluco, Mercury acordou, desejando que tudo o que aconteceu tivesse sido de fato apenas uma alucinação das muitas que estava tendo ultimamente. Abriu seus olhos com lentidão, sentindo uma dor forte na cabeça parecida com a de levar uma pancada na cabeça com um taco de basebol, sua visão levemente embaçada foi melhorando aos poucos. Percebeu que era dia, provavelmente de manhã cedo, o sol dourado brilhava contra a janela e reluzia perto de seus pés, dos quais ela percebeu que estavam em cima de uma maca hospitalar. Aos poucos sua visão e sua cabeça foram se misturando, tudo foi fazendo sentido e ela percebeu que não estava deitada em seu dormitório. Uma mulher conhecida vinha em sua direção, Madame Pomfrey estava diferente, mas a garota não conseguia entender porquê.
— Ah, você acordou! — ela disse, animada. — Tome, querida...
A mulher lhe deu uma colher de sopa cheia de alguma coisa que a garota nem fez questão de perguntar o que era. Tomou o líquido esverdeado, fazendo uma careta ao senti-lo descendo pela garganta.
— Tive um dos sonhos mais malucos da minha vida! — ela contou. — Acho que bati a cabeça e desmaiei, não me lembro de como vim parar aqui.
— Pobrezinha... já vai melhorar, a poção é forte. — informou. — Qual o seu nome, querida?
Mercury franziu o cenho.
— Essa é uma daquelas perguntas que fazemos quando alguém sofre um acidente?
Pomfrey riu.
— Não, meu bem. Eu realmente não sei seu nome.
A garota ficou ainda mais confusa.
— Mercury... Mercury Clement. — disse. — A senhora não lembra de mim? Venho aqui ao menos uma vez por ano...
Madame Pomfrey continuou achando graça da situação.
— Já está bem melhor então, fazendo até piadas! — brincou. — Vou mandar suas visitas entrarem, tudo bem?
Aparentemente os olhos de Mercury brilharam quando a possibilidade de contar para Hermione, que provavelmente era a visita, tudo o que descobriu e o seu sonho maluco em que ela encontrava o garoto do quadro na vida real. E Pomfrey percebeu sua animação instantânea, mas pensou que era originada de outros motivos.
— Sinto muito, não é o garoto que trouxe você, imagino que queira vê-lo. — comentou. — Ele veio hoje mais cedo, você ainda estava dormindo. Deixou aquele vaso com as flores