• QUATRO •

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CAPÍTULO QUATRO
um morre, um desaparece

"𝑨 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒍𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂́𝒗𝒆𝒍 𝒅𝒆 𝒕𝒐𝒅𝒂𝒔 𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒂𝒔 𝒆́ 𝒂 𝒑𝒆𝒓𝒅𝒂 𝒅𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐."

Depois do susto que levou naquele dia, Mercury nunca mais pisou na sala velha onde os quadros ficavam, imaginando que provavelmente eles já estivessem em qualquer outro lugar que não Hogwarts

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Depois do susto que levou naquele dia, Mercury nunca mais pisou na sala velha onde os quadros ficavam, imaginando que provavelmente eles já estivessem em qualquer outro lugar que não Hogwarts. De qualquer forma, ela não queria voltar a vê-los, não precisava de outro ataque no coração ou uma alucinação tão vívida como aquela. Dedicou-se naqueles últimos dias de aula a finalizar as provas e aproveitar o fim do ano.

Não mentiu quando falou para Hermione que um formando tem a agenda cheia de coisas a se fazer, já que além de cuidar das notas e da formatura, ela também estava esperando uma carta de aceitação que parecia estar demorado demais para chegar. Claro que se dependesse de alguns professores, ela nunca sairia da escola e entraria em uma universidade, mas ela tentava não focar nos mal-amados que se divertiam martirizando adolescentes.

Lembrou-se de quando a maldita Dolores Umbridge passou torturantes meses na escola e fez questão de falar diversas vezes que apenas algumas carreiras eram melhores opções que outras.

É claro que ela estava falando sobre qualquer coisa que não fosse sentar-se atrás de uma mesa e falar palavras difíceis que você finge que entende para parecer inteligente. Mercury sabia que definitivamente aquela vida não era feita para ela, qualquer trabalho que a fizesse odiar seus dias na terra não teria como funcionar. Sua única grande ambição era entrar na Academia Bruxa de Artes Dramáticas, como seus pais um dia fizeram e como ela queria fazer. Definitivamente ela não era uma artista extraordinária como eles, mas queria poder seguir os passos daqueles que se foram antes que ela pudesse imaginar.

— Mer, você já sabe o que vai usar na festa de formatura? — Hermione perguntou. — Vi uns vestidos tão bonitos na Madame Malkin!

Sentadas na sombra de uma árvore qualquer, as duas conversavam enquanto a garota mais nova ajeitava alguns livros.

— Não tenho a mais vaga ideia, nem pensei na roupa ainda. — ela comentou. — Você e os meninos vão?

— Claro! Estivemos com você desde o começo, estaremos no fim. — sorriu. — E você deve estar dando graças por não precisar mais nos aturar.

— Ah, Mione... eu adoro todos vocês desde que chegaram parecendo formiguinhas perdidas no primeiro dia. — brincou. — Tão pequeninhos.

Ela riu.

— Mas me diga, então... finalmente descobriu algo sobre os quadros? — questionou. — Você parecia muito envolvida com os livros naquele dia.

Mercury suspirou profundamente.

OUTSIDER • regulus blackOnde histórias criam vida. Descubra agora