• ONZE •

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CAPÍTULO ONZE
o azul e o violeta

"𝑨𝒄𝒐𝒏𝒕𝒆𝒄̧𝒂 𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒄𝒐𝒏𝒕𝒆𝒄𝒆𝒓, 𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝒆 𝒂𝒔 𝒉𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒄𝒉𝒆𝒈𝒂𝒎 𝒂𝒐 𝒇𝒊𝒎, 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐 𝒅𝒐 𝒅𝒊𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒖𝒓𝒐 𝒅𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒕𝒐𝒅𝒐𝒔 𝒐𝒔 𝒅𝒊𝒂𝒔."

Depois do dia que Regulus encontrou Mercury na maldita sala que a perseguia qualquer fosse o tempo, eles não comentaram o que havia acontecido

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Depois do dia que Regulus encontrou Mercury na maldita sala que a perseguia qualquer fosse o tempo, eles não comentaram o que havia acontecido. Talvez fosse pelo fato de que ele a encontrou jogada no chão, com os joelhos sangrando e os olhos vermelhos de quem havia chorado, ou... porquê ele foi tão gentil ao colocá-la sentada na poltrona antiga e curar suas feridas com um feitiço que lhe soava simples. A garota chegou a perguntar-se como ele sabia de um encantamento feito aquele, já que não parecia ter uma inclinação pessoal para medibruxaria, mas como Mercury poderia saber? Ela não conhecia nada sobre ele, o que parecia injusto, já que ele conheceu mais dela do que gostaria.

Os seus machucados nos joelhos já eram apenas lembranças quando ela saiu para tomar café da manhã naquele dia perfeitamente ensolarado. Pela primeira vez em semanas, havia acordado cedo a tempo de encontrar seus amigos sentados juntos na mesa da Grifinória, preparados para sair naquela primeira visita à Hogsmeade do ano. Mileto e Audrey acenaram de longe, convidando-a para sentar perto, ambos vestindo roupas deveras estilosas, calças boca-de-sino e casacos peludos, combinando com o cachecol de suas casas, fazendo a garota lembrar mais uma vez que ela estava nos anos 70. Felizmente ela estava bem vestida com as roupas que encontrou no achados e perdidos, calças estilosas como as deles e botas com salto, sentindo falta apenas de seus all star azuis que permanceram no futuro. Merlin, ela precisaria comprar roupas novas se fosse continuar ali.

Ao menos Hogsmeade era tolerável, visto que era a única folga possível longe de Hogwarts e um descanso para sua cabeça, de certa forma, descobrir um pouco mais do passado poderia lhe ajudar a encontrar seu propósito e comprar uns bombons da bruxa não seria nada mal. Ela só precisava saber como arranjaria dinheiro para seus luxos.

— Vamos te apresentar a cerveja amanteigada do Três Vassouras e você nunca mais vai querer outra coisa. — disse Audrey, com um sorriso de orelha à orelha. — E o Cabeça de Javali vende o melhor whisky de fogo do mundo.

Ela não queria ser estraga-prazeres e comentar que já havia tomado tantas cervejas amanteigadas que seu corpo facilmente as confundiria com suco.

— Você não pode comprar whisky de fogo. — Helio comentou de longe. — É menor de idade.

Ele estava com o cabelo bem penteado e as bochechas coradas, havia comentando uns dias antes que aquela seria sua primeira visita à Hogsmeade. Audrey o encarou, os olhos ameaçadoramente cerrados.

— Esqueça que falei isso e você ganha um pirulito de caramelo. — a garota ofereceu.

— Não sou facilmente comprado. — ele retrucou.

OUTSIDER • regulus blackOnde histórias criam vida. Descubra agora