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Ravka, Kribirski Primavera
Tivemos bastante trabalho em Kribirski, o que nos tirou três dias completos, mas por fim estava tudo resolvido e poderiamos voltar para os Alta.
Nikolai e Zoya iriam passar um tempo em Kribirski, perto do mar e cuidando das coisas naquela parte de Ravka, eles pediram para que cuidassemos de Genya durante esse período. Fedyor e Ivan pareciam já ter descoberto minha recente gravidez e me olhavam preocupados a cada instante já que voltamos a cavalo.
Os sandskiffs não seriam mais tão utilizados, alguns grishas viriam para tentar tornar a terra onde a dobra se encontrava antes em fértil e metade do primeiro e do segundo exército foram enviadas para as cidades portuárias, para que defendessem o país no caso de um ataque marítimo vindo de Fjerda ou Shu Han.
Também estaremos fazendo algumas alterações, ser grisha apartir de então não significava que a pessoa teria que obrigatoriamente ser do segundo exército, o que nos levou a construção de um novo instituto.
Será no mesmo lugar que a dobra ocupava em Kribirski, Instituto Morozova, para a educação da pequena ciência, assim os grishas poderiam ter uma escola própria para aprenderem sobre a pequena ciência e o pequeno palácio passaria a ser únicamente para o treinamento militar do primeiro e segundo exército.
Obviamente ainda teria que ter essa distinção entre os exércitos para facilitar na hora de mover nossas tropas.
Paramos em um hotel para descansarmos um pouco, por incrível que pareça era o mesmo hotel que fiquei com Alina.
Respirei fundo antes de me jogar na cama, não demorando para sentir os braços de Aleksander me rodearem, sorri automaticamente com isso e me virei para o encarar.
Seus olhos não estavam mais tão negros quanto a dobra, eles pareciam finalmente ter voltado a brilhar e isso me deu coragem o bastante para contar.
-Eu estou grávida- falei baixo com a mão acariciando seu rosto.
Um silêncio ensurdecedor veio por cerca de um minuto, até que eu visse o sorriso se formar no rosto de Aleksander e ser puxada para um beijo.
-Eu vou ser pai de novo!- ele falou rindo bobo e deixando vários beijos no meu rosto, mas logo ele desceu para beijar minha barriga coberta pela blusa de linho- Oi bebê, eu sou seu papai.
-Alek, o feto ainda não tá no tamanho para conversar- falei rindo e ele me lançou um olhar repreendedor.
-Não fala assim, ele está te escutando!- o temido Darkling disse- Não escute sua mãe, ela é sempre maldosa.
-Ei!- exclamei incrédula, me sentando na cama.
-A minha maldosa preferida- ele falou me olhando sério- Aemma, obrigada, sei que você não queria outro bebê, mas... você sabe que eu sempre desejei.
